Denise Rothenburg-correio Braziliense - 07/12/2019 - 10:58:35
Em sua apresentação na Re: Invent 2019, a vice-presidente global do setor público da AWS, Teresa Carlson, classificou os ataques cibernéticos, que se tornaram comuns em várias partes do mundo, como “atos de guerra”, que devem ser tratados pelos governos como “terrorismo”. Contra as investidas desses hackers, ela aconselha a todas as instituições, sejam públicas ou privadas, que “criptografem tudo”.
Stephen Schmidt, da área de segurança de dados da AWS, reforça a recomendação de Teresa com uma ironia: “Existe um sistema 100% seguro: aquele que você desenvolve e joga no mar e ninguém usa ou conecta.”
A segurança de dados é considerada um dos maiores desafios do mundo conectado. E, hoje, quanto mais os serviços são digitalizados, mais sujeitos a ataques e maiores os impactos na vida das pessoas. Na área pública, Teresa citou vários exemplos, como os ocorridos recentemente em Johanesburgo, na África do Sul, e em Atlanta, nos Estados Unidos. No primeiro caso, em julho e outubro passado, a maior cidade sul-africana sofreu ataques de "ransomware", um sistema nocivo que bloqueia acessos e sequestra dados, obrigando os usuários a pagarem regaste para tê-los de volta. Inicialmente, o sistema de energia foi “aprisionado”, depois foram funcionários da prefeitura que ficaram sem poder acessar suas estações de trabalho.
No segundo caso, ano passado, o sistema da prefeitura de Atlanta ficou parado por cinco dias. Dois hackers iranianos foram detidos, acusados do sequestro do banco de dados da cidade.
A má notícia é que não há meios de garantir que tais invasões não vão ocorrer. O que é possível é tentar se precaver. Enquanto Teresa, que comanda a área da AWS que faz a interface com os setores público, de educação e ONGs, recomenda backups constantes para poder recuperar o que for “sequestrado”, Stephen alerta para a necessidade de checagens e reforços constantes na segurança para evitar esses ataques. “É um trabalho que não termina”, assegura.
O serviço em nuvem, no qual as operadoras, como a AWS, fazem a atualização constante dos sistemas, é considerado o mais seguro para evitar essas agressões. Nos Estados Unidos, o FBI (a polícia federal americana) é um cliente. Porém, a migração de sistemas é complexa, e cada cidade ou serviço deve escolher o que considera melhor para o seu negócio. Mas seja qual for o caminho, não dá para trafegar sem atenção ou criptografia. O mundo virtual, dizem os entendidos, é um lugar onde todo o cuidado é pouco.
A repórter viajou a convite da AWS
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