Ex-secretário do GDF, Everardo Gueiros acusa Grass de fake news

Os R$ 400 milhões para a expansão do metrô em Samambaia é fruto de um trabalho iniciado há mais de cinco anos, quando assumi a Secretaria de Projetos Especiais

Ex-secretário do GDF, Everardo Gueiros acusa Grass de fake news
Ex-secretário do GDF, Everardo Gueiros acusa Grass de fake news

Foto: Divulgação/Conectado ao Poder

Os R$ 400 milhões para a expansão do metrô em Samambaia é fruto de um trabalho iniciado há mais de cinco anos, quando assumi a Secretaria de Projetos Especiais

Blog Conectado Ao Poder - 17/01/2025 08:44:57 | Foto: Divulgação/Conectado ao Poder

O ex-secretário de projetos especiais do GDF, Everardo Gueiros, criticou as declarações do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, de que teria sido o presidente Lula o responsável pelos mais de R$ 400 milhões para a expansão do metrô em Samambaia. “Essa expansão é fruto de um trabalho iniciado há mais de cinco anos, quando assumi a Secretaria de Projetos Especiais. É muito oportunismo dizer que um empréstimo contratado pelo Governo do Distrito Federal é um benefício concedido pelo presidente da república. Ninguém está ganhando nada, o povo do Distrito Federal é quem pagará por essa ampliação. É preciso responsabilidade, sobretudo de um governo que diz combater as fake news”, contestou Gueiros.

Em entrevista a um programa de TV, Leandro Grass afirmou que o presidente Lula estava cuidando da cidade, com a liberação de recursos para o metrô, no caso, R$ 445 milhões. No entanto, os recursos fazem parte de um empréstimo de R$ 522 milhões autorizados pela Câmara Legislativa do Distrito Federal em 1º de outubro de 2024, para obras de mobilidade. Além do metrô, outros R$ 61 milhões serão investidos na implementação do Corredor Eixo Sudoeste, e R$ 61 milhões no Corredor Eixo Norte.

Ao contrário do divulgado pelo presidente do Iphan e candidato adversário de Ibaneis Rocha em 2022, o montante será pago com juros ao BNDES, o que vai na contramão do declarado por Grass, dando a entender tratar-se de um financiamento por parte do governo federal. O secretário de Comunicação Weligton Moraes também rebateu a declaração de Grass.

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