Dw - Deutsche Welle - 05/01/2021 - 15:23:42
Um farmacêutico americano preso no mês passado acusado de sabotar mais de 500 doses de vacina contra o coronavírus é um adepto confesso de teorias da conspiração e acredita, erroneamente, que os imunizantes fazem mal.
A informação foi apresentada na segunda-feira (04/01) pelos investigadores, durante o primeiro comparecimento de Steven Brandenburg ao tribunal. Ele é acusado de remover 57 frascos da vacina da empresa Moderna, cada um com dez doses, dos refrigeradores de um centro médico no estado do Wisconsin, numa tentativa de destruí-los.
Segundo os investigadores, Brandenburg acredita na tese infundada, baseada em teorias da conspiração, de que as vacinas são perigosas e podem alterar o DNA humano.
As vacinas da Moderna e Pfizer-BioNTech são baseadas na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), que fornece informações genéticas ao corpo humano para ajudar a produzir anticorpos contra o coronavírus. Especialistas dizem que não há evidência que sugira que elas alterem o DNA humano, e milhões de pessoas já foram imunizadas usando estas vacinas na Europa e nos EUA.
Ambas requerem temperaturas muito baixas de armazenamento e podem ser danificadas ou destruídas facilmente caso não sejam guardadas corretamente. Foi justamente isso que Brandenburg tentou fazer em duas ocasiões.
"Sua intenção... era torná-las ineficazes porque ele tinha formado esta crença de que elas não são seguras, que o método RNA de criar estes medicamentos os tornava inseguros", disse o promotor público Adam Gerol, durante a audiência.
Brandenburg havia inicialmente dito às autoridades hospitalares que as vacinas foram deixadas sem refrigeração por acidente, porém mais tarde admitiu que as retirou de propósito do refrigerador.
O farmacêutico, de 46 anos, também admitiu, em uma ocasião, ter colocado as vacinas não refrigeradas de volta, que mais tarde foram injetadas em 57 pessoas.
As pessoas foram notificadas, e não há provas de que as vacinas tenham causados danos a elas, de acordo com o hospital onde elas foram aplicadas.
O farmacêutico foi demitido, e o hospital informou as autoridades, inclusive o FBI (a polícia federal americana), sobre o caso. Ele foi preso na quinta-feira da semana passada.
"Brandenburg, um conspirólogo confesso, disse aos investigadores que acredita que a vacina para covid-19 não é segura para as pessoas e poderia prejudicá-las e mudar seu DNA", afirma uma declaração da polícia, divulgada pela mídia local.
O Ministério Público disse que as acusações podem ser rebaixadas se for constatado que as vacinas ainda podem ser usadas. Brandenburg foi libertado sob fiança.
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