Foi com o objetivo de sensibilizar a população para a importância do sono para uma boa qualidade de vida que se criou o Dia Mundial do Sono, que se assinala na sexta-feira anterior ao equinócio da Primavera, uma data que este ano calha a 16 de março.

A comemorar a data, a Associação Portuguesa de Sono relembra a importância que há em ‘acertar’ a nossa rotina diária ao relógio circadiano, uma vez que o nosso corpo responde biologicamente aos diferentes estímulos a que estamos expostos ao longo de um dia.

Expliquemos: diz a Organização que “os ciclos de sono são regulados pelos ritmos circadianos”, ou seja, pelas oscilações biológicas, de aproximadamente 24 horas, que são essenciais às nossas células e são estimuladas pela luz solar, temperatura, alimentação e outros aspetos externos ao nosso corpo que nos mantêm acordados ou nos deixam com sono além de outros processos fisiológicos como cansaço ou frio, por exemplo.

Este ciclo está – ou deveria estar – sincronizado com o meio ambiente já que para uma boa saúde e bem estar devemos manter uma rotina, um horário de comer, dormir e trabalhar que vá ao encontro do relógio circadiano.

Este tema é de tal importância que em 2017 fez com que o Prémio Nobel da Medicina fosse atribuído a três investigadores que o estudaram, reforçando a importância da comunidade médica em abordar esta temática.