Por Suzano Almeida/foto: Vinicius Santa Rosa - Metrópoles - 16/11/2018 - 08:31:18
“Se ele quiser assumir essa dívida, será dele”. Foi com essa declaração, nesta quinta-feira (15/11), que o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) respondeu ao chefe do Executivo local eleito, Ibaneis Rocha (MDB), o qual disse, na segunda-feira (12), calcular herdar um déficit de R$ 5 bilhões. A despesa prevista pelo emedebista leva em conta o pagamento da terceira parcela do reajuste das 32 categorias de servidores públicos não quitada pela atual gestão e que se encontra judicializada no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com Rollemberg, não há previsão no orçamento que possibilite conceder o aumento do funcionalismo e, por isso, caso Ibaneis queira pagá-lo, pode colocar o Distrito Federal em dificuldades.
“Essa dívida não é nossa e não há lastro para pagar o reajuste. Se ele quiser assumir essa dívida, será dele. Ele poderá colocar Brasília nas mesmas dificuldades que o governo do Agnelo [Queiroz (PT)]. Nós temos consciência de que estamos deixando uma cidade muito melhor e [mais bem] organizada do que pegamos”, afirmou Rollemberg.
Encontro
Dois dias depois da manifestação de Ibaneis, Rollemberg recebeu o emedebista no Palácio do Buriti. Os dois deixaram o encontro sem falar com a imprensa. Quem resolveu sair em defesa do socialista foi o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, que retrucou a informação.
Segundo Sampaio, o valor só chegará a R$ 5 bilhões caso a futura administração seja obrigada a pagar, ainda neste ano, a terceira parcela do reajuste dos servidores públicos locais, que deveria ter sido incorporada aos contracheques em 2015, somando todos os retroativos.
Buracos no DF
Sobre a declaração de Ibaneis Rocha de que “sempre que via um buraco, tinha vontade de tapar”, o socialista relativizou e ressaltou: nesta época do ano, isso é normal. “A quantidade tem sido maior por causa do aumento no volume das chuvas”, completou.
Sobre seu futuro político, Rodrigo Rollemberg garantiu que continuará a fazer suas visitas e buscará “ajudar a cidade no que precisar”. Entretanto, evitou especular sobre qual caminho vai traçar.
Parque Granja do Torto
As declarações de Rollemberg foram dadas durante um evento no Parque de Exposições da Granja do Torto. Dono de alguns cavalos, ele aproveitou a feira em volta do Campeonato Brasileiro de Mangalarga Marchador para comprar uma sela, mas disse que não iria adquirir nenhum animal.
“Não tenho dinheiro para isso. A sela é para colocar nos meus pangarés velhos mesmo”, brincou o governador.
Rollemberg elogiou o evento, o maior desde a criação do Instituto Parque Granja do Torto. “Agora, o parque está cumprindo sua finalidade. Temos criadores do Brasil inteiro, com ocupação da rede de hotelaria e movimentando a nossa economia”, frisou.
A comunidade internacional deve defender a Carta das Nações Unidas e se esforçar para manter a paz em um mundo volátil, disse ele.
Segundo analistas, trata-se de uma "mudança de maré" provocada pelo descontentamento com governantes anteriores.
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