Senadores, ministros do STF e aliados de Michel Temer atuaram para evitar o afastamento de Calheiros

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Assunto é destaque nas manchetes da FOLHA DE S.PAULO, O ESTADO DE S.PAULO e O GLOBO.

Redação - 08/12/2016 - 10:28:30

O plenário do STF decidiu, por 6 votos a 3, manter Renan Calheiros no comando do Senado. No entanto, a Corte tirou o senador da linha sucessória da Presidência da República.

Assunto é destaque nas manchetes da FOLHA DE S.PAULO, O ESTADO DE S.PAULO e O GLOBO.

Jornais relatam que senadores, ministros do STF e aliados do presidente Michel Temer atuaram nos bastidores para evitar o afastamento de Calheiros. Textos ressaltam que o resultado atenuou a crise entre os poderes e foi recebido com alívio pelo governo.

O ESTADO DE S.PAULO expõe que, após a decisão, Renan Calheiros baixou o tom em relação aos embates com o Judiciário. “Em uma nota oficial de cinco linhas, ele afirmou que recebeu o julgamento com ‘humildade’ e parabenizou ‘a patriótica decisão’.”

Mídia destaca que o governo recuou e alterou a proposta de reforma da Previdência excluindo policiais militares e bombeiros das mudanças nas regras da aposentadoria. Além disso, as duas categorias e as Forças Armadas, poderão acumular benefícios como aposentadorias e pensões.

FOLHA DE S.PAULO relata que a “reforma da Previdência adota uma fórmula que reduzirá o valor pago aos aposentados. O valor do benefício será calculado pela média de todos os salários recebidos. Hoje, o INSS descarta 20% dos vencimentos — os mais baixos”.

Em manchete, VALOR ECONÔMICO destaca que, se for aprovada em sua forma original, a reforma da Previdência “terá efeitos positivos já no curto prazo. Segundo projeções da Secretaria de Previdência Social, do Ministério da Fazenda, nos primeiros três anos a União fará economia de R$ 45,9 bilhões”.

Parte dos jornais repercute que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, deu novas indicações de que a taxa básica de juros, que caiu de 14% para 13,75% ao ano na semana passada, deve ter corte maior em janeiro.

FOLHA DE S.PAULO informa que, segundo o governador do governador do Piauí, Wellington Dias, o governo federal governo estuda liberar os R$ 5,3 bilhões da multa da repatriação para os Estados no próximo dia 20.

Alguns veículos registram que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) fechou acordo com cinco bancos internacionais em processo que investiga a formação de cartel para influenciar a taxa de câmbio no Brasil. Pelo acordo, as instituições entregaram informações sobre o esquema e pagaram multa que combinada soma R$ 181 milhões.