Estadão Conteúdo - 09/06/2022 - 09:20:52
A supercampeã Simone Biles e outras ginastas americanas estão pedindo indenização de US$ 1 bilhão, equivalente a R$ 4,8 bilhões, ao FBI como compensação pela entidade não ter evitado novos casos de abuso sexual após as primeiras denúncias das atletas. Mais de 300 ginastas acusam Larry Nassar, médico que atendia às esportistas ligadas à federação de ginástica dos EUA, de abusos sexuais.
A informação foi revelada pelos advogados das ginastas, que estão acionando o FBI na Justiça. É de conhecimento público que a polícia federal dos EUA tinham conhecimento, em 2015, das denúncias das atletas. Mas nada foi feito, permitindo a Nassar seguir livre para continuar cometendo abusos contra elas por mais de um ano. Ele admitiu sua culpa no tribunal em 2017 e foi condenado a prisão. A soma das condenações já supera 360 anos de reclusão.
"Chegou a hora do FBI ser responsabilizado", afirmou a ex-ginasta Maggie Nichols, campeã nacional no período entre 2017 e 2019. "Se o FBI tivesse simplesmente feito o seu trabalho, Nassar teria parado antes de abusar de centenas de garotas, incluindo eu mesma", disse a também ex-ginasta Samantha Roy.
De acordo com a lei federal americana, uma agência ligada ao governo tem prazo de seis meses para responder às denúncias feitas nesta quarta-feira. Procurado pela agência de notícias The Associated Press, o FBI não se manifestou sobre o pedido de indenização das ginastas.
No total, cerca de 90 ginastas e ex-atletas fazem parte deste pedido de indenização, incluindo Simone Biles, dona de seguidos títulos mundiais e olímpicos em sua carreira. Integram o grupo ainda Aly Raisman e McKayla Maroney, também campeãs olímpicas, de acordo com o escritório de advocacia "Manly, Stewart & Finaldi", da Califórnia.
A Michigan State University, sede dos treinos da seleção americana de ginástica, também foi acusada de não investigar Lassar após seguidas denúncias. E já concordou em pagar indenização de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões) para as mais de 300 garotas e mulheres que foram alvo dos abusos sexuais
A federação de ginástica e o Comitê Olímpico dos EUA já fizeram um acordo no valor de US$ 380 milhões (R$ 1,8 bilhão).
Professora foi 1ª brasileira a competir e ganhar medalha no exterior
A brasileira de 39 anos foi para Nanjing, na China, em 2014 para aprender chinês porque queria trabalhar como tradutora depois de voltar ao Brasil.
Gestante tem direito de não exercer maternidade, dizem especialistas
Segundo a empresária, a pandemia foi responsável por acelerar o processo de transformação nas companhias.
Realidade no Brasil, Europa e EUA, o adiamento da maternidade não é isento de riscos. Médica ginecologista da clínica Origen BH fala sobre o envelhecimento ovariano e o desafio de equilibrá-lo com as aspirações femininas e as transformações sociais da atualidade
A proposta inicial de acompanhar as garotas de forma próxima se manteve. “Fazemos o acompanhamento individual de cada menina, auxiliando nas atividades e interagindo”
Francia Elena Márquez Mina foi a mulher mais votada na história das eleições colombianas
A loira afirmou que está indignada com os discursos e por ver que existem pessoas que apoiam esse pensamento.
Uma em cada três mulheres sofre violência ao longo da vida, de acordo com relatório divulgado pela OMS. Entenda como o autoconhecimento pode ser um dos caminhos para evitar que os relacionamentos cheguem a este ponto
Conheça a Cartilha Quem Nunca? - Reflexões sobre o preconceito em razão da idade.
No final do programa, Talitha passou o prato para a convidada e pediu para que ela servisse todos que estavam no estúdio.
Comentários para "Simone Biles e outras ginastas pedem US$ 1 bi ao FBI por não evitar novos casos de abuso":