Hoje, ela trabalha na Unidade Embrapii Laser com muitos projetos na área de análise, recebendo várias solicitações para simulações computacionais. "Acho muito interessante levar tecnologia para as empresas. Quando a Embrapii consegue incentivar pequenas empresas, dá para ver os olhos brilharem. Creio que sem esta fonte de fomento, muitos negócios não conseguiriam alcançar excelência nos resultados", explica.
Verônica ainda acredita que desta forma está ajudando na inovação e qualidade de vida das pessoas. Seus trabalhos envolvem avaliações cinemáticas, dinâmicas e estruturais de sistemas robóticos. Utilizando a simulação computacional conseguimos reduzir custos desnecessários e prever possíveis falhas. Entre seus trabalhos mais marcantes estão a concepção e simulação cinemática de um robô escalador. O projeto foi desenvolvido para movimentação em superfícies horizontais e verticais, em locais de alta temperatura. “Simulei computacionalmente a movimentação desse robô nas estruturas, considerando obstáculos, trocas de planos e outras limitações estruturais”.
Daniely Gomes Silva tem 41 anos e é professora e pesquisadora do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), credenciado pela EMBRAPII para atendimento à área de Comunicações Digitais e Radiofrequência. Natural de Formiga (MG), a profissional possui graduação em Engenharia Elétrica, modalidade Eletrônica, com ênfase em Telecomunicações, pelo Inatel. De acordo com ela, o Inatel promove mulheres na área de TIC, incentivando as alunas a seguirem carreiras em áreas de ciência e tecnologia. “Assim que me formei, comecei a trabalhar com pesquisa na área de TV digital, no Inatel Competence Center (ICC) Hardware e Software Embarcado. Após dois anos, participei do curso de formação de projetistas de circuitos integrados, do programa CI Brasil, em Campinas, e fui selecionada para ser instrutora em uma das disciplinas, na qual obtive certificação internacional. Em seguida, participei da criação e implementação de uma design house no Inatel, para o desenvolvimento de um circuito integrado aplicado à indústria. Tive experiências internacionais, nos Estados Unidos e Índia, para que os conhecimentos adquiridos fossem aplicados durante a execução deste projeto. Conclui o meu mestrado em 2013 e finalizei o meu doutorado em 2019. Hoje, sou professora de Rádio Definido por Software e também pesquisadora do Centro de Referência em Radiocomunicações (CRR), no Inatel.”, explica.
Atualmente, trabalha no Projeto Brasil 6G que visa o desenvolvimento de redes móveis de sexta geração para áreas remotas e rurais. A profissional também participa de um projeto de fomento à participação feminina na ciência.
Além disso, Daniely ainda destaca a importância da transformação digital para a indústria e sociedade, ressaltando a necessidade de incentivar mais jovens, principalmente mulheres, a se interessarem pela área. “Temos falta de pessoas qualificadas na pesquisa e inovação, considero o aumento de bolsas de mestrado e doutorado um grande incentivo para essas áreas.”, finaliza.
|
Comentários para "Mulheres nas TIC: Embrapii promove inclusão e diversidade no setor":