A deslealdade e a priorização do interesse pessoal. O presidente da APEx

O sábio Rei Salomão já nos ensinava, há 4 milênios, que a arrogância precede a queda.

A deslealdade e a priorização do interesse pessoal. O presidente da APEx
A deslealdade e a priorização do interesse pessoal. O presidente da APEx

Por Camilo Pereira - 28/04/2019 12:28:16 | Foto: Arquivo

O Embaixador Mário Villalva afastou-se da Presidência da APEX, queixando-se de suposta deslealdade da parte do Ministro Enesto Araújo. O Sábio Mestre já nos falava a respeito da incoerência daquele que vê um cisco no olho de outrem mas não enxerga uma trave em seu próprio olho. O sábio Rei Salomão já nos ensinava, há 4 milênios, que a arrogância precede a queda.

Ora, cabe perguntar antes de mais nada, se o Embaixador não sabia, ao assumir aquela função pública, que havia Diretores da confiança do Ministro e que era dever seu velar pela aplicação dos princípios estabelecidos pelo Presidente da República e referendados pelo seu Ministro das Relações Exteriores.

É claro que ele tinha conhecimento desses princípios, dentre os quais se destacam o respeito a valores morais familiares esposados pela maior parte da sociedade brasileira. Outro princípio claramente estabelecido pelo novo Governo era o afastamento de servidores contratados que estavam ideologicamente afinados com a extrema esquerda, para a qual os fins justificam os meios e que adota uma “moral revolucionária” que se opõe à moral que prevaleceu durante toda a história da civilização.

Ademais, a reação do Embaixador dificilmente pode ser qualificada de equilibrada; tampouco de ter sido tomada por um adulto amadurecido. Ao contrário, agiu como uma pessoa arrogante que foi estragado pelos pais, típico de diplomatas que sobem na carreira com a ajuda externa ao Itamaraty. Agiu como certos diplomatas que, acostumados a receber tratamento diferenciado por contarem com apoios políticos, se consideram a “nobreza"do Itamaraty, "mais iguais" do que os demais.

A falta de equilíbrio foi revelada no uso de uma metralhadora giratória que não poupou apenas o Ministro mas atingiu toda a equipe do Itamaraty, que, no julgamento soberano do Embaixador, seria “despreparada”, em total oposição ao que se conhece a respeito da proverbial competência de todos os nossos diplomatas. Esse ataque à equipe revela, no mínimo, desrespeito por seus próprios colegas. Ora, é lição elementar que, quem quer ser respeitado deve saber respeitar seu próximo, sobretudo os mais próximos, como são seus companheiros de profissão.

Finalmente, pergunto se a atitude de deixar o posto disparando ataques contra aquele que nele confiou não é um exemplo clássico de falta de lealdade. Além de deslealdade com relação àqueles que nele confiaram e o indicaram ao Presidente da República, não seria deslealdade com relação ao próprio Presidente?

Finalmente, a atitude do Embaixador Mário Villalva é típica daqueles que não medem as consequências de suas ações, preferindo satisfazer sua frustração pessoal ao procurar conscientemente prejudicar publicamente o Governo e o Presidente que nele confiou.

Fica claro, da atitude do Embaixador que ele não está nem nunca esteve compromissado com o novo Governo, com a nova Política. Não tem a noção do que significa abdicar do interesse pessoal em prol de uma causa maior, do interesse do país. Pela idade, o Embaixador já deveria ter aprendido a priorizar o interesse nacional, ainda que em prejuízo de seu projeto pessoal.

Finalmente, por todas essas razões, ressaltaria que a atitude arrogante que demonstrou a extrema sensibilidade do Embaixador só foi bem recebida pelos inimigos do Governo, a esquerda radical que não se conforma com a “moral burguesa”, defende um projeto totalitário e, a todo o custo, torpedeia o Governo, ainda que em prejuízo do interesse do Brasil.

A atitude do Embaixador não contribuiu, portanto, para granjear o respeito e a admiração de seus pares nem do público que deseja ardentemente o sucesso de um Governo que luta pela prevalência da lealdade, da moral, do interesse do País e dos valores familiares que nos foram ensinados pela ética judaico-cristã.

O senhor Mário Villalva perdeu uma oportunidade para se demitir de uma maneira nobre, ou seja, demonstrando lealdade ao Ministro e ao Presidente da República, com respeito aos seus colegas, e revelando a maturidade e o equilíbrio emocional que se esperava de um Embaixador do Brasil.

Com diz o slogan do nosso Presidente; “O Brasil acima de Todos e Deus Acima de Tudo!”

“Camilo Pereira, Ex-Diplomata, Ex-Militar, Escritor, Tradutor, Empresário e Articulador Empresarial”

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