Filme de Maya Da-Rin levou os principais prêmios. Produções dirigidas por mulheres com apelo político se destacaram
Ricardo Daehn E Vinícius Veloso* - Correioweb - 01/12/2019 12:32:17 | Foto: CorreioWeb
A febre, de Maya Da-Rin, brilhou na 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A trama do protagonista da etnia Desana faturou, ontem à noite, cinco prêmios Candango. Além de melhor longa-metragem e da melhor direção, levou como melhor ator (Régis Murupu), fotografia e melhor som.
Também ambientado na Amazônia, o enredo de duas mulheres batalhadoras e combativas com forte ativismo político visto em O tempo que resta, da brasiliense Thaís Borges, foi considerado o melhor pelo júri popular, levando, ainda, o prêmio pelo roteiro e o prêmio Abraccine, atribuído pelos críticos. Outro longa-metragem bastante valorizado na noite foi Alice Junior (PR). O divertido filme, que mostra o cotidiano de uma personagem transexual de maneira conservadora, rendeu boa premiação, com quatro vitórias de Candango: melhor atriz (Anne Celestino), melhor atriz coadjuvante (Thais Schier), trilha sonora e montagem.
Sempre reconhecido na capital, o inflamado cinema de Cláudio Assis faturou prêmios com o melhor ator coadjuvante (Cauã Reymond), a direção de arte e o prêmio especial concedido pelo júri. Premiado pelo Correio (Troféu Saruê), Escola sem sentido, de Thiago Foresti, foi considerado o melhor curta-metragem da Mostra Brasília BRB e também melhor curta-metragem pelo júri popular. Wellington Abreu, protagonista, conquistou o prêmio de melhor ator.
*Estagiário sob a supervisão de Roberto Fonseca
Colaboraram Pedro Ibarra, Geovana Melo e Devana Babu
A febre, de Maya Da-Rin, faturou os prêmios de melhor filme, direção, ator, entre outros |
Os vencedores
Confira os ganhadores do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Mostra Competitiva – Longa-metragem
MELHOR LONGA-METRAGEM MOSTRA COMPETITIVA
• A febre, filme de Maya Da-Rin
MELHOR LONGA-METRAGEM JÚRI POPULAR
• O tempo que resta, filme de Thaís Borges
MELHOR DIREÇÃO LONGA-METRAGEM
• A febre, direção de Maya Da-Rin
MELHOR SOM
• A febre, filme de Maya Da-Rin
MELHOR TRILHA SONORA
• Alice Júnior, filme de Gil Baroni
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
• Piedade, de Claudio Assis
MELHOR MONTAGEM
• Alice Júnior, filme de Gil Baroni
MELHOR FOTOGRAFIA
• A Febre, filme de Maya Da-Rin
MELHOR ROTEIRO
• O tempo que resta, filme de Thaís Borges
MELHOR ATOR COADJUVANTE
• Cauã Reymond, em Piedade
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
• Thais Schier, em Alice Júnior
MELHOR ATOR
• Régis Myrupum, em A febre
MELHOR ATRIZ
• Anne Celestino, em Alice Júnior
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI — LONGA-METRAGEM
• Claudio Assis, pelo filme Piedade
PRÊMIO SARUÊ – CORREIO BRAZILIENSE
• Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME LONGA- METRAGEM COMPETITIVA
O tempo que resta, filme de Thaís Borges
Mostra Competitiva – Curta-metragem
MELHOR SOM
• A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá
MELHOR TRILHA SONORA
• Alfazema, filme de Sabrina Fidalgo
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
• Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa
MELHOR MONTAGEM
• A nave de Mané Socó, filme de Severino Dadá
MELHOR FOTOGRAFIA
• Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa
MELHOR ROTEIRO
• Carne, de Camila Kater
MELHOR ATOR
• Severino Dadá, em A nave de Mané Socó
MELHOR ATRIZ
• Teuda Bara, em Angela
MELHOR CURTA-METRAGEM JÚRI POPULAR – MOSTRA COMPETITIVA
• A Carne, filme de Camila Kater
MELHOR CURTA-METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA
• Rã, de Júlia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti
PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
• Chico Mendes, um Legado a Defender, de João Inácio
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS — MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA
• Sangro, de Tiago Minamisawa e Bruno H. Castro.
PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME CURTA-METRAGEM COMPETITIVA
• A Carne, de Camila Kater
Mostra Brasília BRB
MELHOR DIREÇÃO
• Mãe, filme de Adriana Vasconcelos
MELHOR CURTA-METRAGEM JÚRI POPULAR
• Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
MELHOR LONGA-METRAGEM JÚRI POPULAR
• Dulcina, filme de Glória Teixeira
MELHOR CURTA-METRAGEM – MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TECNICO EDINA FUJII CIARIO)
• Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
MELHOR LONGA-METRAGEM– MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TÉCNICO
EDINA FUJII CIARIO)
• Dulcina, filme de Glória Teixeira
MELHOR DIREÇÃO CURTA-METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA
• Alfazema, filme e direção de Sabrina Fidalgo
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
• Mito e música — a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira
MELHOR TRILHA SONORA
• Mito e música a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
• Dulcina, filme de Glória Teixeira
MELHOR MONTAGEM
• Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão
MELHOR FOTOGRAFIA
• Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão
MELHOR ROTEIRO
• Mito e música a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama de Oliveira
MELHOR ATOR
• Wellington Abreu, em Escola sem sentido
MELHOR ATRIZ
• Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton, em Dulcina, filme de Glória Teixeira
Comentários para "A febre é o grande vencedor. Filme de Maya Da-Rin levou os principais prêmios":