Foto aérea tirada em 27 de abril de 2020 mostra geradores de energia eólica no distrito de Weining, Província de Guizhou, no sudoeste da China. (Xinhua/Tao Liang)
Xinhua News - 28/12/2020 19:47:17 | Foto: Xinhua/Tao Liang
O compromisso da China em atingir o pico das emissões e alcançar a neutralidade de carbono dá um impulso à luta global contra as mudanças climáticas, avalia Beate Trankmann, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A China está na vanguarda global do desenvolvimento verde, destacou em entrevista exclusiva à Xinhua a representante residente do PNUD para a China.
Notando que o país é um dos maiores investidores mundiais em energia renovável e tem o maior mercado de títulos verdes do mundo, Trankmann disse que a nação deve se basear nesses esforços e continuar a buscar o desenvolvimento verde.
O PNUD lançou o primeiro relatório de desenvolvimento humano em 1990 para medir o bem-estar da população em diferentes países com base em três dimensões: saúde, educação e renda.
O relatório deste ano divulgado na semana passada destacou as interações entre o desenvolvimento humano e o meio ambiente, ressaltando que o progresso não é definido apenas pelo bem-estar da população, mas também pelo bem-estar do planeta.
"O conceito de desenvolvimento humano nunca foi apenas sobre o tamanho da torta, sempre foi também sobre as fatias de torta e como elas são distribuídas e, como diz o relatório, agora também devemos considerar o forno", salientou Trankmann.
A China fez progressos significativos no desenvolvimento humano desde que o estudo foi lançado pela primeira vez, tornando-se o primeiro país a passar da categoria de baixo desenvolvimento humano para a de alto desenvolvimento humano.
O empenho chinês para erradicar a pobreza extrema contribuiu muito para esse progresso, ressaltou Trankmann, acrescentando que a China assumiu compromissos políticos sustentados para o alívio da pobreza e colocou vários recursos nesta causa.
O país fez um bom progresso nas três principais dimensões do desenvolvimento humano, com a longevidade das pessoas aumentando, a educação melhorando e a renda crescendo ao longo dos anos, observou.
Embora todos os países devam ver um declínio no desenvolvimento humano este ano devido ao impacto econômico e social da COVID-19, Trankmann disse que a queda para a China pode ser menor do que para outros, pois a nação conseguiu emergir do vírus rapidamente e deve alcançar um crescimento positivo em 2020.
Beate Trankmann, representante residente do PNUD para a China, fala em uma entrevista exclusiva com a Xinhua em Beijing, capital da China, em 23 de dezembro de 2020. (Xinhua/Li He)
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