Governo brasileiro, por meio do MTur, entrega requalificação do Sítio Roberto Burle Marx

Espaço, que foi reconhecido como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, recebeu investimento de quase R$ 9 milhões para melhorias

Governo brasileiro, por meio do MTur, entrega requalificação do Sítio Roberto Burle Marx
Governo brasileiro, por meio do MTur, entrega requalificação do Sítio Roberto Burle Marx

Assessoria De Comunicação Do Ministério Do Turismo - 17/08/2021 08:11:15 | Foto: Iphan/SRBM

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, participou, na última terça-feira (10.08), de cerimônia que marcou a entrega das obras de requalificação do Sítio Roberto Burle Marx, no Rio de Janeiro. O espaço, que foi reconhecido como Patrimônio Cultural Mundial no último mês, recebeu aporte de R$ 5,4 milhões, por meio da Lei de incentivo à Cultura, e mais R$ 3,3 milhões de contrapartida do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada à Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

O secretário especial da Cultura, Mario Frias, e a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, também prestigiaram o evento, que oficializou, ainda, a entrega do restauro da Capela de Santo Antônio da Bica, localizada na propriedade do Sítio, que recebeu R$ 290 mil em investimentos.

Ministro visitou o Sítio Roberto Burle Marx, reconhecido como Patrimônio Mundial. Crédito: Roberto Castro/MTur

O Sítio Roberto Burle Marx passou por melhorias nos espaços de visitação, de acessibilidade e de ampliação do acesso público. Para o ministro Gilson Machado Neto a requalificação é essencial para a manutenção do espaço e para melhorar a experiência dos visitantes.

“Isso aqui é o testemunho vivo da identidade do nosso país, da criatividade do Burle Marx. Você consegue sentir a presença do Burle Marx em cada canto desse lugar, um artista brasileiro reconhecido no mundo todo. Esse é um equipamento belíssimo, perene, que fica para a eternidade, para a juventude, para todos”, declarou o ministro.

Ministro também participou da entrega da Capela de Santo Antônio da Bica, restaurada com recursos do governo federal. Crédito: Roberto Castro/MTur

O secretário especial da Cultura, Mario Frias, ressaltou a importância da parceria entre o Ministério do Turismo, Secult e Iphan na restauração e preservação de bens culturais e históricos brasileiros. “Esse governo representa a aproximação entre o governo federal e o povo brasileiro”, acrescentou.

Para a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, o Sítio desempenha um papel importantíssimo para a cultura nacional e para o desenvolvimento da região que o cerca. “A arte brasileira é uma das maiores joias raras do Brasil e a gente fica muito feliz de poder fazer parte disso. O Sítio é um trabalho rico onde Burle Marx conseguiu envolver toda a comunidade. Inclusive, os jardineiros foram treinados por ele. Portanto, o Sítio tem uma importância que ultrapassa o campo da cultura brasileira, ele também tem uma função no desenvolvimento social do entorno”, destacou Peixoto.

O encontro contou ainda com convidados de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Governo do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e Centro Tecnológico do Exército (CTex).

PATRIMONIO MUNDIAL - Legado do paisagista brasileiro que criou o conceito de jardim tropical moderno, o Sítio foi reconhecido por unanimidade como Patrimônio Cultural Mundial no dia 27 de julho deste ano, durante a 44ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O reconhecimento internacional ao monumento, às vésperas do aniversário de nascimento do artista que dá seu nome ao espaço, tornou o Sítio Roberto Burle Marx o 23º bem brasileiro a integrar a seleta lista da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), que registra bens considerados como portadores de valor universal excepcional para a cultura da humanidade.

Em uma área de 405 mil metros quadrados, o Sítio reúne edificações, lagos, jardins, coleções de arte, biblioteca, além de proporcionar a difusão de importantes ideias sobre coleção botânica, paisagismo, design de jardins, horticultura, preservação arquitetônica, planejamento urbano e diálogo entre natureza e arte.

Por Vanessa Castro*

*Com informações do Iphan

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