Mais de 4,9 mil motoristas tiveram CNH suspensa no Distrito Federal

A maioria foi flagrado dirigindo sob efeito de álcool, diz o Detran

Mais de 4,9 mil motoristas tiveram CNH suspensa no Distrito Federal
Mais de 4,9 mil motoristas tiveram CNH suspensa no Distrito Federal

Destak Jornal - 19/11/2019 19:23:30 | Foto: Arquivo Agência Brasília

Entre janeiro e outubro de 2019, 4.949 condutores tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa no Distrito Federal – um aumento de 85% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram 2,6 mil casos.

Segundo o Departamento de Trânsito (Detran-DF), a maior causa das suspensões foi a direção sob efeito de álcool: 4.452 motoristas (81,9% do total) perderam o direito de dirigir após passar pelo teste do bafômetro.

"Flagrante de embriaguez é questão de fiscalização. Não tem outra maneira para chegar a essas pessoas. O condutor tem que ser parado e fazer o teste do bafômetro", diz o diretor de Controle de Veículos e Condutores do Detran, Harley Bueno.

Outros motivos incluem atingir 20 pontos na CNH (135 casos) e ultrapassar o limite de velocidade da via em mais de 50% (31 casos).


Mais fiscalização

Harley Bueno atribui o aumento de suspensões, em comparação ao ano passado, à fiscalização mais rigorosa e à eficiência do processo. Nos primeiros 10 meses de 2019, a média foi de 16 condutores perdendo o direito de dirigir diariamente. Ele explica que a nova diretoria tem se empenhado em controle, agilidade e aprimoramento da burocracia da autarquia.

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a suspensão é penalidade para quem atinge 20 ou mais pontos na CNH, é pego sob o efeito de álcool, ultrapassa a velocidade em mais de 50%, pratica racha, faz manobras perigosas ou pilota sem capacete, por exemplo. Nestes casos, é preciso cumprir o período determinado pela lei, que vai de dois meses a um ano, além de fazer curso de reciclagem e prova teórica antes de voltar a dirigir.

Cassações

A mais severa penalidade prevista nos casos de infração de trânsito é a cassação da CNH. Ela dura obrigatoriamente 24 meses e, após cumprir esse período, o condutor deve passar novamente pelo processo de habilitação, como da primeira vez, se quiser voltar a dirigir. No DF, o número de habilitações cassadas neste ano aumentou em 56%: foram 69 contra 44 em 2018.

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