Jéssica Eufrásio-correio Braziliense - 21/12/2019 - 09:07:37
Suspeita de fuga do líder da facção
Primeiro Comando da Capital (PCC) levou equipes do Exército e da Força Nacional para área externa da Penitenciária Federal de Brasília .
Suspeitas sobre a existência de um plano para resgatar o traficante Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, mobilizaram equipes do Exército Brasileiro, do Comando Militar do Planalto e da Força Nacional nesta semana. A ação resultou da publicação de um relatório de inteligência com informações sobre uma tentativa de liberação do detento por integrantes da facção paulista liderada por ele, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Desde fevereiro, Marcola se encontra preso na Penitenciária Federal em Brasília.
A informação estaria em circulação desde a semana passada. No entanto, o Correio apurou com fontes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) que não houve comunicado oficial acerca dessa movimentação junto à pasta. A administração do presídio em que Marcola se encontra — anexo ao Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião — fica sob responsabilidade do governo federal.
Na noite de ontem, havia um caminhão do Exército em frente à guarita do presídio. O veículo entrou no estacionamento do local por volta de 19h, pouco tempo depois que a reportagem tentou contato com os militares. O grupo estava com fuzis e não passou informações sobre a operação. Um deles, que não se identificou, afirmou que não tinha autorização para comentar sobre o motivo da presença das equipes na área. Ele também não disse quantos homens fiscalizavam a região.
Na quinta-feira, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgou uma nota na qual informava que integrantes do setor de engenharia do Exército Brasileiro estavam na área externa da prisão para realizar obras de “fortificação das estruturas” do local. “Tropas do Comando Militar do Planalto estão na Penitenciária Federal em Brasília realizando trabalhos técnicos de Engenharia apoiados por tropas de segurança”, detalhou o texto.
De acordo com a assessoria do ministério, esse tipo de intervenção não decorreu de eventos pontuais e já havia acontecido em junho. As supostas obras tinham o objetivo de aumentar a segurança da penitenciária. O órgão não confirmou à reportagem se divulgaria um comunicado oficial caso houvesse alguma operação para evitar a fuga de detentos. Por meio de nota, o Ministério da Defesa informou que a ação se tratava de um “exercício de treinamento e apoio logístico no entorno” da prisão.
Transferências
Marcola chegou à capital federal em 22 de março. Força Aérea Brasileira (FAB), policiais federais e do Depen, além de batedores e um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuaram durante o deslocamento do detento. Condenado a 232 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, homicídio e tráfico de drogas, Marcos Willians estava em Porto Velho (RO). Em fevereiro, ele havia deixado o Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau (SP) após suspeitas de um plano de fuga.
Naquele mês, a unidade prisional federal de Brasília havia recebido três outras lideranças do PCC. A transferência fez parte de uma operação da Polícia Federal para remoção de 22 integrantes que estavam em Presidente Venceslau e migraram para outros presídios de segurança máxima.
A determinação de trazer Marcola para Brasília partiu do Ministério da Justiça. À época, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), criticou a decisão de Sérgio Moro, chefe da pasta. O secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, também desaprovou a medida devido à falta de recursos humanos, armamentos e materiais para investir na segurança da região próxima à penitenciária, em São Sebastião.
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