Fascinante e isolada do mundo, a Rapa Nui no idioma nativo (Ilha Grande), possui raízes essencialmente polinésias
Por Daniele De Andrade - Massa News / Foto: Pixabay - 30/11/-0001 00:00:00 | Foto:
Em época de comemorações de Páscoa, nada melhor que falar dessa ilha que tem esse nome por causa do explorador neerlandês Jacob Roggeveen que atravessou o Pacífico em três grandes navios europeus e desembarcou no local em um domingo de Páscoa, em 1722.
Com quase 6 mil habitantes, muitos deles ainda nativos, o local têm como principal economia o turismo. E entre os principais pontos turísticos estão as famosas estátuas esculpidas das pedras do vulcão Rano Raraku, que variam de 1 a 10m de altura, pensam até 80 toneladas e estão espalhadas por todo o perímetro da ilha, sendo praticamente o último legado de um povo cuja escrita e cultura praticamente desapareceram.
A ilha tem fuso horário de 2 horas a menos (horário de Brasília), e está a 3700 km de a Valparaíso, 3780 km de Santiago e 4166 km de San Pedro de Atacama. Localizada no sul do Oceano Pacífico, faz parte do região de Valparaíso, é a última fronteira da América do Sul.
Fascinante e isolada do mundo, a Rapa Nui no idioma nativo (Ilha Grande), possui raízes essencialmente polinésias, repleta de paisagens arrebatadoras, entre o mar azul e o relevo vulcânico, estão ótimas trilhas para explorar de bicicleta, a cavalo, a bordo de uma excursão ou mesmo a pé.
A única cidade da Ilha chama-se: Hanga Roa e concentra não só o aeroporto local, mas também boa parte dos hotéis, restaurantes e serviços, incluindo agências que organizam atividades como: mergulho autônomo, snorkeling, excursões às ilhotas vizinhas e passeios de caiaque.
No mercado artesanal é possível fazer uma pausa para as compras e adquirir produtos típicos: talha de madeira e pedra e colares de conchas e corais.
Dentre os melhores passeios estão aqueles que passam pelos vulcões Rano Kaue e Rano Raraku e à aldeia cerimonial de Orongo. Algumas belas praias, como a calma Anakena, que conta com seu próprio conjunto de moais e um complexo sistema de grutas.
Boa parte dos hotéis também oferece shows de danças típicas polinésias.E alguns outros promovem um ritual chamado Umu Pae, com música e danças típicas, palestra sobre a história do povo 'rapa nui' e um cardápio diferenciado, que inclui carnes e legumes cozidos sob a terra, sobre pedras vulcânicas e cobertas com folhas de bananeira.
Falando em gastronomia, em se tratando de uma ilha, a oferta de pescados é extraordinária. Atum grelhado e ceviche são algumas das especialidades locais, sempre combinadas com frescos vinhos brancos chilenos.
Ficou com vontade de conhecer a Ilha de Páscoa?Então, prepare-se porque você vai se surpreender.
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