Seu exemplo é a tentativa de uma grande empresa de instalar em Peruíbe, no litoral sul do Estado, uma central de produção de eletricidade usando gás natural, que é abundante na região.
Por Sonia Racy-estadão Conteúdo - 02/09/2019 10:39:35 | Foto: Pixabay
O ótimo e o bom
O conflito entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico é real, mas às vezes é só um equívoco. Quem alerta é José Goldemberg, antigo batalhador do meio ambiente. À coluna ele ponderou que “a turma da preservação andou esticando a corda” em alguns momentos.
Seu exemplo é a tentativa de uma grande empresa de instalar em Peruíbe, no litoral sul do Estado, uma central de produção de eletricidade usando gás natural, que é abundante na região.
Ótimo 2
“Era uma boa ideia. O gás polui muito menos que carvão ou o óleo combustível e o projeto traria grandes benefícios à região”, disse o ex-ministro de Ciência e Tecnologia.
Uma campanha dos verdes, naquela época, liquidou a iniciativa. O que levou o professor a comentar: “O ótimo é inimigo do bom”.
Arte imita a vida
Está saindo no fim do ano, pela Editora Contexto, o livro Suzane – Insidiosa, Manipuladora e Narcisista, de Ulisses Campbell, sobre Suzane Richthofen. Em pesquisa de mais de 5 anos, o autor entrevistou 56 presos e presas que dividiram a cadeia com Suzane, além de psiquiatras, advogados e psicólogos.
E a produtora Santa Rita já está de olho nos direitos do texto, para seu filme A Menina que Matou os Pais – e quer também produzir uma série baseada no livro de Campbell.
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