Ninguém tem o direito de substituir a discordância de pontos de vista pelo insulto. Isso não é debate político. É atividade criminosa
J. R. Guzzo-metrópoles - 14/02/2020 08:13:46 | Foto: CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS
Está certo um deputado federal usar o seu lugar e a sua imunidade penal para praticar abertamente crime de injúria contra alguém, autoridade ou não, que vai depor na Câmara? É claro que está errado. Ninguém tem o direito de substituir a discordância de pontos de vista pelo insulto.
Mas é um tipo de conduta que vai se tornando, cada vez mais, o modo de operação natural dos partidos de esquerda no debate político. Só que isso não é debate político. É atividade criminosa. É a negação da livre troca de ideias. É a sabotagem contra a diversidade legítima de opiniões. É um ataque direto à democracia.
Pouco tempo atrás, um deputado ofendeu o ministro Paulo Guedes numa comissão da Câmara, dizendo que ele era um “ tchutchuca ” de milionário. (Ouviu, de volta, que “ tchutchuca é a mãe” ).
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