Lomanto é funcionário de uma empresa que presta serviços em Curitiba.
Por andré Julião - Agência Anba Brasil - 05/07/2025 10:53:52 | Foto: Acervo pessoal
Prática milenar em partes do mundo como os países árabes e Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco, a falcoaria também tem adeptos no Brasil e ganha mercado como opção ecológica para o controle de pragas.
Tiago Lomanto ficou encantado quando, ainda criança, assistiu ao filme Kes , segundo longa-metragem do diretor britânico Ken Loach, de 1969. Baseado no romance de Barry Hines, A Kestrel for a Knave (sem edição brasileira, foi traduzido em Portugal como Um falcão para um patife ), conta a história de um adolescente que encontra no treinamento de um falcão um objetivo para sua vida sem perspectivas além do trabalho numa mina de carvão num futuro breve.
Lomanto é funcionário de uma empresa que presta serviços para cervejaria localizada em Curitiba, no Paraná. Espantar os pombos é a principal função do falcão-de-coleira pousado em seu braço
Lomanto ainda demoraria cerca de uma década para saber que aquilo que o personagem Billy Casper fazia com sua ave de rapina tinha o nome de falcoaria. Com o tempo, a prática de treinar falcões e gaviões passaria a guiar também a vida do brasileiro.
Hoje, além de trabalhar como falcoeiro para uma empresa de controle de pragas de Curitiba, no Paraná, o soteropolitano de 40 anos fabrica itens de falcoaria como luvas, coletes, capuzes e braceletes, que comercializa em sua loja virtual TL Falcoaria . Tudo isso sem deixar de treinar seu falcão-de-coleira ( Falco femuralis ), uma das três espécies mais adotadas no Brasil para a prática.
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