Movimento Orgulho Autista alega que a inclusão não funciona na maioria das escolas; governo local rebate.
Por Andressa Reis-destak - 03/04/2019 16:14:23 | Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
Movimentos e pais de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) criticam o sistema educacional inclusivo do DF, que abrange todas as escolas públicas. As principais reclamações são sobre a falta de professores qualificados e ensino adaptado para autistas.
"Na maioria das escolas que eu visito para auxiliar no ensino, não há inclusão. Temos muitos professores que não são especializados, e quando são, não são qualificados para lidar com os estudantes autistas. A situação ainda é pior para os autistas adultos com casos graves, que só conseguem auxílio na AMA", declarou a Diretora do Movimento Orgulho Autista (Moab), Ana Paula Gulyas.
A Associação de Amigos Autistas (AMA) é parte da unidade de saúde do Riacho Fundo. Apesar da localização, a iniciativa é mantida pelos pais dos pacientes e apoiadores da causa, e não conta com apoio do governo.
RELACIONADO
Professor armado tenta invadir sede da Secretaria de Educação do DF
GDF nomeia servidores na Educação e Polícia Civil
Filho de Pedro Parente será o secretário de Educação do DF
Segundo a Secretaria de Educação, a rede pública do DF tem 1527 estudantes com TEA, em classes comuns, além de 764 em classes especiais. A pasta ainda afirma que disponibiliza serviços e apoios necessários para o desenvolvimento dos alunos.
Uma das promessas de campanha do atual governado do DF, Ibaneis Rocha, foi transformar a Residência Oficial de Águas Claras em um centro de tratamento para pessoas com deficiência.
Comentários para "Educação inclusiva de Brasília é alvo de críticas":