Falta de saneamento básico mata 700 crianças abaixo de cinco anos por dia

Mais de 3,6 bilhões de pessoas vivem sem saneamento básico, o que representa quase 50% da população global

Falta de saneamento básico mata 700 crianças abaixo de cinco anos por dia
Falta de saneamento básico mata 700 crianças abaixo de cinco anos por dia

Agência Onu News De Noticias - 20/11/2021 16:17:37 | Foto: Unicef/Kap Za Lyan

Este 19 de novembro é o Dia Mundial do Toalete; secretário-geral das Nações Unidas afirma que saneamento básico é um direito humano essencial; quase metade da população global não possui o serviço.

As Nações Unidas marcam o Dia Mundial do Toalete nesta sexta-feira. Este ano, uma campanha da ONU reforça a importância dos sistemas de saneamento, muitas vezes negligenciados e subfinanciados.

As consequências da má administração são “perigosas”, como destaca o secretário-geral, António Guterres. Ele lembra que mais de 3,6 bilhões de pessoas vivem sem saneamento básico, o que representa quase 50% da população global.

Globalmente, cerca de 2 bilhões de pessoas consomem água contaminada.

Unicef/Christopher Herwig

Globalmente, cerca de 2 bilhões de pessoas consomem água contaminada.

Investimento

Guterres afirmou que cada US$ 1 investido em infraestrutura traz uma economia de US$ 5 em custos de saúde pública, além de melhorias na educação e geração de empregos.

Segundo a ONU, a falta de recursos dedicados à cadeia de saneamento básico gera impactos negativos na saúde, no meio ambiente e no desenvolvimento econômico.

Globalmente, cerca de 2 bilhões de pessoas consomem água contaminada. Todos os dias, aproximadamente 700 crianças abaixo de cinco anos morrem de doenças como diarreia e outras infecções causadas por falta de saneamento e consumo de água imprópria.

Dessa forma, António Guterres reforçou que o saneamento básico é um direito humano essencial e salva vidas, além de fortalecer a igualdade de gêneros.

Menino caminha por um acampamento de migrantes em Calais, norte da França. De acordo com as estimativas, cerca de 900 migrantes e requerentes de asilo estão abrigados na área, muitos sem banheiros ou lavatórios.

Unicef/Geai

Menino caminha por um acampamento de migrantes em Calais, norte da França. De acordo com as estimativas, cerca de 900 migrantes e requerentes de asilo estão abrigados na área, muitos sem banheiros ou lavatórios.

Histórico

Para as Nações Unidas, o acesso ao saneamento é também uma questão de dignidade e segurança, principalmente para as mulheres.

Buscando romper o tabu sobre a questão, uma resolução foi declarada em 2013 para que os Estados-Membros implementassem políticas para aumentar o saneamento.

O texto também convida a sociedade civil a fomentar a conscientização sobre o tema e implementar ações, principalmente para o uso racional de água e tratamento adequado de esgoto

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