Hospital Regional de Santa Maria promove discussão sobre transexualidade e inclusão

Sobre o Cepav Flor do Cerrado

Hospital Regional de Santa Maria promove discussão sobre transexualidade e inclusão
Hospital Regional de Santa Maria promove discussão sobre transexualidade e inclusão

Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader - 31/07/2025 18:28:53 | Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Encontro do Cepav Flor do Cerrado destaca o papel da educação e da empatia no fortalecimento do acolhimento nos serviços de saúde.

A equipe do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica – Cepav Flor do Cerrado, localizado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), promoveu, na quarta-feira (30), uma conversa sobre transexualidade.

O encontro teve como objetivo sensibilizar a equipe para questões que envolvem a população LGBTQIAP+, incentivando empatia e respeito às diferenças. A atividade foi conduzida pela publicitária Ludymilla Santiago, que destacou os desafios enfrentados por pessoas trans.

“Ter estudado e me formado é um privilégio. Muitas das minhas, da população da qual faço parte, não têm essa chance. A prostituição acaba sendo a única alternativa para garantir o básico: moradia, alimentação, vestuário”, relata.

A publicitária também chamou atenção para o impacto do abandono familiar, uma realidade comum para pessoas trans. “Vivenciar a marginalização significa enfrentar múltiplas formas de exclusão e violência. Precisamos compreender esses contextos e reconhecer que ainda são negadas oportunidades básicas a essa parcela da população”, reforça.

Para o chefe do Cepav Flor do Cerrado, Ronaldo Lima Coutinho, esse tipo de ação representa mais do que espaços de fala. “Ao acolher e dar voz a um grupo historicamente marginalizado, o centro reforça seu compromisso com a justiça social, os direitos humanos e o atendimento em sua diversidade. Uma roda de conversa com uma mulher trans não é apenas um encontro, é uma ferramenta poderosa de transformação social, empoderamento individual e aprimoramento institucional”, destaca.

Sobre o Cepav Flor do Cerrado

A unidade atende mulheres de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, com serviço de porta aberta — ou seja, sem necessidade de encaminhamento. O acolhimento é feito de forma segura, sigilosa e humanizada.

O centro oferece suporte biopsicossocial a pessoas em situação de violência — física, sexual, doméstica ou psicológica — incluindo crianças, adolescentes, adultas e idosas. Profissionais do HRSM que estejam enfrentando essas situações também podem buscar apoio no local. Além do acolhimento, são fornecidas informações sobre redes de proteção e medidas de segurança. A unidade é referência para a região de Santa Maria e cidades vizinhas.

*Com informações do IgesDF

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