Por: Uol - Canal Rural, Com Informações Da Agência Safras, Somar E Agência Brasil / Imagem: Pixabay - 26/11/2018 - 17:31:57
Os preços domésticos do milho terminaram a semana passada entre estáveis e mais altos. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, as cotações avançaram especialmente em São Paulo, diante da oferta restrita.
Nas demais regiões, mercado mais equilibrado, mas com pouquíssima movimentação sendo o destaque de forma geral.
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros se desvalorizaram, refletindo a queda nos preços do petróleo. Sinais de boa demanda pelo grão dos EUA limitaram o movimento negativo. Na semana, o contrato dezembro recuou 1,58%.
Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as vendas líquidas para a temporada comercial 2018/2019 ficaram em 877,4 mil toneladas na semana encerrada em 15 de novembro, o que representa baixa de 2% frente a semana passada e é 50% superior a média das últimas quatro semanas. O maior importador foi o México, com 375,9 mil toneladas. Para a safra seguinte, foram mais 5 mil toneladas. Analistas esperavam entre 600 mil a 1,1 milhão de toneladas.
As indústrias com escalas de abate confortáveis ofertaram até R$ 3 abaixo dos valores de referência da arroba do boi gordo, na sexta, dia 23. “Porém, nesses patamares os negócios travam”, alerta a Scot Consultoria.
Por outro lado, nas praças pecuárias onde há necessidade de reabastecer estoques e preencher as programações de abate para a próxima semana, os preços subiram.
No sul da Bahia, a arroba teve alta de R$ 2 na comparação dia a dia da Scot, o que significa acréscimo de 1,4%, considerando o valor a prazo. A oferta de boiadas restrita colaborou para firmeza das cotações na região.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, as cotações permaneceram estáveis frente ao levantamento de quinta, dia 22, e o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,98 por quilo.
Mercado de reposição retoma ritmo
Ao passo que o período de vacinação contra a febre aftosa vai chegando ao fim, o volume de negócios retoma a normalidade no mercado de reposição. De acordo com a Scot Consultoria, o que se nota é que na maioria dos estados a oferta não é suficiente para atender a demanda vigente e com isso, quem tem animal para vender pede preços acima das referências.
Além da maior demanda frente à oferta, as pastagens, com vigor cada vez maior, permitem a retenção dos animais. Logo, o cenário é de firmeza nas cotações.
Na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações fecharam mais uma semana em alta, de 0,2%. Aliás, essa já é a 21ª semana consecutiva sem ajustes negativos para esse mercado.
Os contratos futuros fecharam com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. Em uma sessão abreviada, após o feriado de Ação de Graças, a forte queda do petróleo se estendeu às demais commodities, incluindo a soja.
Os preços dos contratos futuros de petróleo operam com forte queda, com o WTI recuando mais de 6% e o Brent mais de 4%, em meio ao aumento da produção nos Estados Unidos e aos temores de enfraquecimento da demanda diante a desaceleração da economia global.
As indefinições em torno de um possível acordo entre China e EUA na reunião do G-20 na semana que vem completaram o cenário de pressão.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou um relatório sobre as exportações líquidas. O volume referente à temporada 2018/2019 ficou em 680,5 mil toneladas na semana encerrada em 15 de novembro. Isso representa uma forte alta frente à semana passada e ante à média das últimas quatro semanas. O maior comprador foi a Alemanha, com 191,7 mil toneladas. Para a temporada 2019/2020, foram mais 3.900 toneladas. Somando-se as duas temporadas, analistas esperavam entre 500 mil a 950 mil toneladas.
O USDA anunciou ainda a venda de 120 mil toneladas por parte de exportadores privados para destinos não revelados com entrega na temporada 2018/2019.
Brasil
O mercado interno teve uma sexta-feira de preços pouco alterados. Os negócios seguiram travados no encerramento da semana.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,40, sendo negociada a US$ 306,20 por tonelada, com desvalorização de 0,13%. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 27,60 centavos de dólar, com baixa de 0,20 centavo ou 0,71%.
O mercado brasileiro teve uma sexta-feira de preços mais baixos, diante da forte queda do arábica na Bolsa de Nova York. Com o recuo nas bases, o mercado ficou travado em termos de negociações, com os vendedores na “retranca”.
Nova York
O café arábica encerrou as operações na bolsa com preços acentuadamente mais baixos. As cotações despencaram e atingiram os níveis mais baixos em sete semanas, ameaçando a linha de US$ 1,10 a libra-peso, diante da alta do dólar contra o real e outras moedas e com o tombo do petróleo. No balanço semanal, o contrato março acumulou uma queda de 4,6%.
Londres
Os preços do robusta pouco se alteraram na bolsa londrina. Segundo traders, o mercado foi pressionado pelo tombo no petróleo e pela alta do dólar contra o real e outras moedas. Entretanto, fatores técnicos e preocupação com a passagem de uma tempestade pelo Vietnã, que pode atrapalhar a colheita, limitaram essa pressão e o mercado fechou próximo do zero-a-zero.
No balanço semanal, o contrato janeiro acumulou uma desvalorização de 2,1%.
O dólar comercial fechou a negociação em alta de 0,42%, cotado a R$ 3,8210 para a compra e a R$ 3,8230 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7970 e a máxima de R$ 3,8330.
Sul
A maior parte da região segue com tempo firme e sol entre poucas nuvens. Na porção leste dos três estados e na faixa norte do Paraná, não está descartada a chance de pancada de chuva isolada, por conta de áreas de instabilidade.
O calor volta a ganhar força entre o noroeste gaúcho e o oeste paranaense. Já na faixa leste dos estados da região, a expectativa é de temperaturas mais amenas.
Na costa, mar agitado e com risco para ressaca até as 15h, de Rio Grande (RS) até Laguna (SC), com ondas que podem chegar a 2,5 metros.
Sudeste
A frente fria alcança a costa do Espírito Santo e provoca pancadas de intensidade moderada a forte entre o estado e o leste de Minas Gerais. Também pode chover de forma mais intensa no Triângulo Mineiro, por conta de áreas de instabilidade associadas a umidade e calor.
No Rio de Janeiro, o tempo ainda segue bastante nublado, e chove forte em alguns pontos. Atenção nas áreas serranas do estado, que já tiveram deslizamentos no último dia 20: o solo está encharcado e novos episódios de chuva podem causar transtornos na região.
Centro-Oeste
Uma baixa pressão atmosférica se forma no norte de Mato Grosso do Sul, favorecendo a formação de nuvens carregadas e temporais no norte do estado, no sul de Mato Grosso e no sul de Goiás. Além disso, há previsão de chuva persistente entre o norte goiano e o nordeste nordeste mato-grossense. Nessas áreas, o acumulado de chuva previsto é maior.
Nordeste
As instabilidades passam a ganhar força no interior da região, inclusive com expectativa de chuva em áreas do Sertão. A presença da frente fria no litoral sul da Bahia, somada aos efeitos de um fenômeno chamado Alta da Bolívia, que redistribui a umidade e o calor da Amazônia para as demais regiões do Brasil, provoca essas instabilidades.
Norte
Oeste do Amazonas, leste do Pará e Tocantins têm maior condição de instabilidade. Já no restante da região, a chuva ocorre de forma mais isolada e sem previsão de grandes volumes. Como é comum da região, calor e tempo abafado predominam.
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