Reino Unido contesta versão de Bolsonaro de que Johnson buscou acordo emergencial de alimentos

Sem especificar o gênero alimentício, especula-se que seja peru para não faltar no Natal. O Reino Unido enfrenta onda de escassez alimentícia por conta do Brexit e da crise provocada pela pandemia.

Reino Unido contesta versão de Bolsonaro de que Johnson buscou acordo emergencial de alimentos
Reino Unido contesta versão de Bolsonaro de que Johnson buscou acordo emergencial de alimentos

Agência Sputnik De Noticias - 24/09/2021 19:55:15 | Foto: Andrew Parsons / Nº 10 Downing Street - pública

Na quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, com quem se encontrou esta semana em Nova York, EUA, pediu-lhe um acordo emergencial para fornecer produtos alimentícios à Grã-Bretanha para evitar o desabastecimento.

"Ele [Johnson] quer um acordo emergencial conosco para importar algum tipo de alimento que falta na Inglaterra […]. Essa batata passei para a [ministra da Agricultura] Tereza Cristina ", disse o chefe do Planalto na live que fez na quinta-feira (24).

Todavia, nesta sexta-feira (24) um porta-voz do governo de Johnson contestou o relato de Bolsonaro, dizendo que não tinha recordação da conversa, mas sem dar mais detalhes, reporta a agência Reuters.

Consumidor passa por prateleiras vazias no corredor de carnes de um supermercado em Manchester, Reino Unido, em 21 de setembro de 2021

O Reino Unido enfrenta uma onda de escassez alimentícia por conta do Brexit, a saída do bloco da União Europeia, e da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Além disso, um aumento no preço do gás natural forçou algumas fábricas de fertilizantes britânicas a fecharem nas últimas semanas, levando a uma escassez de CO2 usado para colocar a gás em cerveja e refrigerantes e atordoar aves e porcos antes do abate.

Bolsonaro também afirmou que Johnson lhe pediu para ajudar a aumentar as importações brasileiras de uísque do Reino Unido, mas o presidente brasileiro acrescentou que isso dependia de negócios privados e não de seu governo

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