Bolsa fecha em alta com impulso do petróleo, mas acumula queda na semana

Números do mercado financeiro e cotação das moedas

Bolsa fecha em alta com impulso do petróleo, mas acumula queda na semana
Bolsa fecha em alta com impulso do petróleo, mas acumula queda na semana

São Paulo, Sp (folhapress) - 12/01/2024 19:30:15 | Foto: Freepik - divulgação gratuita

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Após três pregões seguidos de queda, a Bolsa brasileira fechou no positivo sua última sessão da semana. O Ibovespa fechou em alta de 0,25% nesta sexta-feira (12), aos 130.987 pontos, favorecido pelas ações da Petrobras, que acompanharam a subida dos preços do petróleo no exterior.

Além disso, dados de inflação ao produtor mais baixos que o esperado nos Estados Unidos deram otimismo sobre o corte de juros americano, impactando também o dólar, que recuou 0,24% e terminou o dia cotado a R$ 4,858.

"O PPI [índice de preços ao produtor] é o indicador antecedente da inflação, pois mede os custos de produção. Se os produtores têm menor custo, o produto pode eventualmente ser repassado aos consumidores com um menor preço. Esse é mais um dos indicadores-chave que o Fed analisa para tomadas de decisão quanto à política monetária", Daniely Holanda, especialista em mercado de capitais e sócia da Matriz Capital.

O pregão positivo, no entanto, não foi capaz de garantir uma semana positiva para o Ibovespa. O índice acumula queda de 0,78% desde a última sexta. Já o dólar teve recuo de 0,32%.

A divulgação de novos dados de inflação nos EUA, às 10h30, pressionou o dólar ao redor do mundo.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para a demanda final caiu 0,1% no mês passado. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,1%. Nos 12 meses até dezembro, o PPI aumentou 1,0%, depois de avançar 0,8% em novembro.

O resultado disparou a queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, os chamados "treasuries", no exterior, em meio à percepção de que a perda de força dos preços ao produtor chegará à ponta final em alguns meses, favorecendo o início do processo de corte de juros pelo Fed.

A baixa dos treasuries pesou sobre o dólar e, no Brasil, fez a moeda norte-americana renovar mínimas em relação ao real. Às 11h45, o dólar à vista marcou a mínima de R$ 4,8314 (-0,90%). Posteriormente, a moeda retornou para a faixa de R$ 4,85.

Por trás da baixa do dólar ante o real estava a leitura de que, mesmo que o Banco Central esteja em um ciclo de cortes da taxa básica Selic, o Fed também cortará suas taxas este ano, o que mantém o diferencial de juros ainda favorável ao recebimento de recursos pelo Brasil.

"Para curto prazo, entre R$ 4,85 e R$ 4,90 nos parece bom para comprar [dólares]. A perda definitiva dos R$ 4,85 deve ativar queda mais profunda", alertou pela manhã o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, em comentário enviado a clientes.

Números do mercado financeiro

DÓLAR
compra/venda
Câmbio livre BC - R$ 4,8537 / R$ 4,8543 **
Câmbio livre mercado - R$ 4,8536 / R$ 4,8556 *
Turismo - R$ 4,8711 / R$ 5,0511

(*) cotação média do mercado
(**) cotação do Banco Central

Variação do câmbio livre mercado
no dia: -0,40

OURO BM&F
R$ 299,500

BOLSAS
B3 (Ibovespa)
Variação: 0,25%
Pontos: 130.987
Volume financeiro: R$ 19,309 bilhões
Maiores altas: Pão de Açucar CBD ON (10,35%), Carrefour BR ON (5,23%), Hapvida ON (4,62%)
Maiores baixas: MRV ON (-5,72%), Gol PN (-4,53%), Azul PN (-1,90%)

S&P 500 (Nova York): 0,08%
Dow Jones (Nova York): -0,31%
Nasdaq (Nova York): 0,02%
CAC 40 (Paris): 1,05%
Dax 30 (Frankfurt): 0,95%
Financial 100 (Londres): 0,64%
Nikkei 225 (Tóquio): 1,5%
Hang Seng (Hong Kong): -0,35%
Shanghai Composite (Xangai): -0,16%
CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,35%
Merval (Buenos Aires): -1,03%
IPC (México): 0,35%

ÍNDICES DE INFLAÇÃO
IPCA/IBGE
Novembro 2022: 0,41%
Dezembro 2022: 0,62%
Janeiro 2023: 0,53%
Fevereiro 2023: 0,84%
Março 2023: 0,71%
Abril 2023: 0,61%
Maio 2023: 0,23%
Junho 2023: -0,08%
Julho 2023: 0,12%
Agosto 2023: 0,23%
Setembro 2023: 0,26%
Outubro 2023: 0,24%
Novembro 2023: 0,28%

INPC/IBGE
Novembro 2022: 0,38%
Dezembro 2022: 0,69%
Janeiro 2023: 0,46%
Fevereiro 2023: 0,77%
Março 2023: 0,64%
Abril 2023: 0,53%
Maio 2023: 0,36%
Junho 2023: -0,10%
Julho 2023: -0,09%
Agosto 2023: 0,20%
Setembro 2023: 0,11%
Outubro 2023: 0,12%
Novembro 2023: 0,10%

IPC/Fipe
Novembro 2022: 0,47%
Dezembro 2022: 0,54%
Janeiro 2023: 0,63%
Fevereiro 2023: 0,43%
Março 2023: 0,39%
Abril 2023: 0,43%
Maio 2023: 0,20
Junho 2023: -0,03%
Julho 2023: -0,14%
Agosto 2023: -0,20%
Setembro 2023: 0,29%
Outubro 2023: 0,30%
Novembro 2023: 0,43%

IGP-M/FGV
Novembro 2022: -0,56%
Dezembro 2022: 0,45%
Janeiro 2023: 0,21%
Fevereiro 2023: -0,06%
Março 2023: 0,05%
Abril 2023: -0,95%
Maio 2023: -1,84%
Junho 2023: -1,93%
Julho 2023: -0,72%
Agosto 2023: -0,14%
Setembro 2023: 0,37%
Outubro 2023: 0,50%
Novembro 2023: 0,59%

IGP-DI/FGV
Novembro 2022: -0,18%
Dezembro 2022: 0,31%
Janeiro 2023: 0,06%
Fevereiro 2023: 0,04%
Março 2023: -0,34%
Abril 2023: -1,01%
Maio 2023: -2,33%
Junho 2023: -1,45%
Julho 2023: -0,40%
Agosto 2023: 0,05%
Setembro 2023: 0,45%
Outubro 2023: 0,51%
Novembro 2023: 0,50%

SALÁRIO MÍNIMO
Maio 2023: R$ 1.320

Cotação das moedas

Coroa (Suécia) - 0,4734
Dólar (EUA) - 4,8543
Franco (Suíça) - 5,7056
Iene (Japão) - 0,03355
Libra (Inglaterra) - 6,196
Peso (Argentina) - 0,005949
Peso (Chile) - 0,00535
Peso (México) - 0,2882
Peso (Uruguai) - 0,1232
Yuan (China) - 0,6774
Rublo (Rússia) - 0,05519
Euro (Unidade Monetária Europeia) - 5,3242

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