O BC informou que houve uma entrada líquida de US$ 4,1 bilhões em participação de capital e de US$ 5,5 bilhões em operações entre empresas.
Agência Xinhua Brasil - 10/05/2024 06:57:50 | Foto: Agência Xinhua Brasil
Os investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil somaram em março US$ 9,6 bilhões, um aumento de 30,6% em comparação ao mesmo período de 2023 e o maior valor para o mês desde 2012, segundo estatísticas do setor externo publicadas nesta quinta-feira pelo Banco Central.
O BC informou que houve uma entrada líquida de US$ 4,1 bilhões em participação de capital e de US$ 5,5 bilhões em operações entre empresas.
No primeiro trimestre, os investimentos diretos somaram US$ 23,3 bilhões, com um aumento de 10,9% em comparação com o mesmo período de 2023, além de ter alcançado o patamar mais alto desde 2017, quando registrou US$ 24,1 bilhões.
Os investimentos diretos acumulados em 12 meses até março totalizaram US$ 66,5 bilhões, correspondentes a 2,98% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o chefe do Departamento de Estatística do Banco Central, Fernando Rocha, os investimentos diretos no país são a principal fonte de financiamento do déficit das contas externas.
A projeção dos analistas do mercado financeiro para os investimentos diretos no país é de US$ 67 bilhões em 2024 e de US$ 73 bilhões em 2025.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o segundo maior receptor mundial de investimento estrangeiro direto em termos líquidos em 2023, com um total de US$ 64 bilhões.
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