Cuidado com o vício por celular

Luz do aparelho afeta sono e traz doenças como ansiedade e obesidade

Cuidado com o vício por celular
Cuidado com o vício por celular

Por Ivana Sant’Anna – Foto: Reprodução - 30/11/-0001 00:00:00 | Foto:

O crescente uso dos smartphones e a utilização por muitas horas seguidas está, a cada dia mais, afetando crianças, jovens e adultos. Cada um a seu modo. Além de perdermos muito tempo navegando na internet, a luz e a radiação que o celular emite afeta o sono e o desenvolvimento cognitivo. É o que revela um estudo publicado em 2017. Os americanos, em média, gastam cinco horas por dia em seu celular. No Brasil, a média é de mais de três horas diárias. Em todo o mundo, são mais de 7 bilhões de aparelhos em pleno funcionamento e cada pessoa consulta o aparelho, em média, 150 vezes ao dia. E nem percebemos.

A pesquisa do King's College, em Londres, reuniu crianças e adolescentes de diversos países entre seis e 19 anos para observar o quanto o uso dos celulares, principalmente antes de dormir, afetava o sono dos pequenos e, consequentemente, os índices de doenças como obesidade e depressão infantil.

E nunca, o termo nomofobia (uma abreviação, do inglês, para no-mobile-phone phobia), foi tão utilizado para descrever o sentimento das pessoas em ficarem sem usar o celular. Dependência e ansiedade também são reflexos dessa loucura pelo celular.

A situação está tão preocupante que até investidores de grande porte da Apple publicaram uma carta aberta pedindo que a empresa agisse para combater o crescente vício das crianças nos aparelhos. "Apple pode desempenhar um papel decisivo ao mostrar ao setor que dar atenção especial à saúde e ao desenvolvimento da próxima geração é tão bom para os negócios quanto para a boa prática", escreveu a Jana Partners LLC e o Fundo de Pensões dos Professores da Califórnia. Juntas, as empresas investem mais de dois bilhões de dólares na gigante de tecnologia.

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