Em meio à pandemia, JBS apoia instituições provendo ajuda hoje para construção do amanhã

Tempos de solidariedade

Em meio à pandemia, JBS apoia instituições provendo ajuda hoje para construção do amanhã
Em meio à pandemia, JBS apoia instituições provendo ajuda hoje para construção do amanhã

Estadão Conteúdo - 29/07/2020 15:31:06 | Foto: Instituo Água Viva

Em meio à pandemia, empresa apoia instituições provendo ajuda hoje para construção do amanhã

A bailarina e coreógrafa Renata Saldanha, 28 anos, é uma das 7 mil jovens que já passaram pela Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Criança e Adolescente (Edisca), organização educacional sem fins lucrativos com sede em Fortaleza (CE ). Ela é, também, uma das cem ex-educandas que chegaram à universidade – cursou Educação Física. “A Edisca mudou a minha vida, o meu futuro e o futuro das próximas gerações da minha família”, reconhece Renata, que ingressou na instituição aos oito anos. “Aprendi ali que todo mundo tem o direito de sonhar grande.”

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Edisca: apoio para todas as fases da vida

Às vésperas de completar 30 anos, a Edisca continua sob a liderança firme da sua fundadora, Dora Andrade. Professora de dança que dava aulas em dois estúdios próprios, ela iniciou o projeto social em 1991, inicialmente como contrapartida ao incentivo financeiro concedido por um edital do governo do Estado.

Voltado a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, o projeto associa o ensino da dança a outras atividades no contraturno escolar. Inclui alimentação, reforço escolar e trabalha contra a violência doméstica. “Formamos possíveis profissionais da dança, mas isso não é tão importante quanto formar cidadãos”, diz a fundadora. O vínculo estabelecido com os alunos é longo – cinco anos, em média.

Os equipamentos doados pela JBS chegam em excelente momento e serão imediatamente colocados em uso

Nilton Zebrak, médico pediatra, administrador do Recanto da Vovó

AJUDA COMPARTILHADA

Quando a pandemia de covid-19 chegou, 400 crianças e adolescentes – 90% meninas – estavam sendo atendidos nas atividades presenciais, que precisaram ser interrompidas. Para a maioria deles, isso significou também perder o acesso à principal refeição do dia.

“Decidimos que nenhuma família da Edisca iria passar fome durante a pandemia”, conta Dora. Ela organizou campanhas de doações e conseguiu ampliar a ajuda para além da expectativa inicial. “Percebemos que muitas cestas eram compartilhadas com outros núcleos, de parentes ou vizinhos. Mapeamos essas outras famílias para que também fossem contempladas.”

Hoje, cerca de mil famílias estão sendo regularmente beneficiadas. Para ajudar neste momento tão delicado, a JBS está doando R$ 400 mil à Edisca, sendo R$ 320 mil em cartões-alimentação e R$ 80 mil direcionados à manutenção física da escola.

A Edisca foi uma das selecionadas pelo programa Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o Mundo com Solidariedade, lançado em maio. “É essencial o esforço de todos para ajudar o Brasil no enfrentamento da covid-19”, diz Joanita Maestri Karoleski, gestora do programa solidário da JBS.

Decidimos que nenhuma família da Edisca iria passar fome durante a pandemia

Dora Andrade, fundadora da Edisca

IDOSOS ACOLHIDOS

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Divulgação Foto: Renata Salera

O apoio da JBS chegará também ao Recanto da Vovó, instituição de apoio a idosos, localizada em Cotia (SP). A doação envolve 45 camas, monitor hospitalar, macas e bombas de infusão. É um reforço significativo para tornar o local um hospital voltado a cuidados paliativos, conceito que visa assegurar atendimento humanizado a pacientes terminais. “São equipamentos essenciais para as grandes mudanças projetadas para a instituição”, conta o administrador, Nilton Zebrak.

Criado em 1972, o Recanto da Vovó passou no ano passado ao comando do casal Nilton e Rafaela, que já mantinha outros trabalhos sociais. Eles aceitaram assumir a instituição a pedido da família fundadora. Com a ampliação do foco do atendimento, o novo nome será Complexo Hospitalar do Amor e Misericórdia (Cham).

A estrutura física está em fase de ampliação, dos atuais 76 para 98 leitos. “Os equipamentos doados pela JBS chegam em excelente momento e serão imediatamente colocados em uso”, diz Nilton.

A instituição está com 45 mulheres e dois homens internados, 70% deles com mais de 80 anos. A maior parte tem algum nível de demência e precisa usar cadeira de rodas. Eles recebem alimentação, remédios, acompanhamento médico e têm atividades de recreação. A equipe de 42 funcionários inclui quatro médicos – geriatra, acupunturista, homeopata e cardiologista –, além do próprio Nilton, que é pediatra.

O programa Fazer o Bem Faz Bem está doando R$ 400 milhões no enfrentamento à covid-19, sendo R$ 20 milhões destinados a ações sociais de mais de 80 instituições não governamentais, como a Edisca e o Recanto da Vovó. Somadas, as doações da JBS beneficiarão mais de 63 milhões de pessoas no País e se estendem a mais de 200 cidades.

Conheça também as outras instituições que o programa Fazer o Bem Faz Bem JBS apoia em: www.jbs.com.br/fazerobemfazbem/social

Água e renda para o sertão

Outra organização apoiada pelo programa da JBS é o Instituto Água Viva, que desenvolve ações no semiárido nordestino em quatro pilares – saúde, esporte, educação complementar e geração de renda. “É um trabalho extremamente relevante, pois proporciona dignidade a uma população altamente vulnerável”, destaca Carola Matarazzo, presidente do Movimento Bem Maior.

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Cultivo de morango no sertão nordestino, um dos projetos do Instituo Água Viva

A JBS direcionou R$ 400 mil ao projeto de cultivo de morangos nos municípios baianos de Boninal, Piatã e Barra da Estiva. A verba será aplicada na perfuração de 20 poços artesianos, cada um com capacidade para abastecer cerca de 50 famílias, dobrando assim o alcance atual do projeto.

A água é utilizada tanto para o uso doméstico quanto para a nova atividade de geração de renda. “O sertão é excelente para o cultivo de morangos, desde que haja disponibilidade de água na medida certa para a plantação”, explica o presidente do Água Viva, Carlinston de Lima Pereira.

Além do apoio à produção, o instituto acompanha de perto o processo comercial, atuando como conciliador na negociação com os compradores. “É preciso viabilizar o ciclo completo. A certeza de que os morangos serão vendidos, e por um preço justo, faz toda a diferença para as famílias”, avalia Carlinston.

QUER AJUDAR?

www.edisca.org.br - (85) 3278-1515

Recanto da Vovó - www.enfrente.org.br / (11) 4614-0735

Institutoaguaviva.org.br - (27) 3080-2198

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