Esperamos que a COP30 fale dos povos indígenas como guardiões da floresta, diz liderança Kambiwá

Jovem do sertão pernambucano participa de programa de formação de indígenas negociadores climáticos

Esperamos que a COP30 fale dos povos indígenas como guardiões da floresta, diz liderança Kambiwá
Esperamos que a COP30 fale dos povos indígenas como guardiões da floresta, diz liderança Kambiwá

Por afonso Bezerra e ana Carolina Vasconcelos - Portal Bdf - 22/10/2025 09:41:49 | Foto: Jaqueline Kambiwá é uma jovem indígena, comunicadora e ativista pernambucana - Reprodução/ Énh Xym Akroá Gamella

Diante da crise climática e a poucos dias do início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em novembro, pela primeira vez em Belém, na Amazônia brasileira, 30 indígenas se preparam para ser negociadores climáticos no evento. A iniciativa de formação, chamada Kuntari Katu: Líderes Indígenas na Política Global , foi construída em parceria entre os ministérios dos Povos Indígenas e das Relações Exteriores.

Uma das lideranças que participam do programa é Jaqueline Kambiwá, jovem indígena, comunicadora e ativista pernambucana. Ela explica que o projeto, que conta com mentorias sobre a linguagem da diplomacia e o funcionamento dos espaços de negociações, é inédito para os povos indígenas

“A gente sai de lá [das formações] sempre com a sensação de que, além da diplomacia indígena que nós já carregamos no território, porque já somos diplomatas indígenas, fomos buscar uma especialização, um espaço para diplomatas indígenas que jamais havia sido pensado para nós, principalmente enquanto juventude indígena”, comemora, em entrevista ao Conversa Bem Viver .

Sobre a COP30, ela explica que as expectativas são muitas, diante da participação de mais de 300 indígenas na Zona Azul da conferência, onde acontecem as principais tomadas de decisões.

“Esperamos muito que a COP30 seja realmente uma COP que fale sobre as questões indígenas, que aborde os povos indígenas como os guardiões da floresta. Somos os protetores de mais de 80% da biodiversidade, mas somos apenas 5% da população. Sempre frisamos muito isso, porque, por muito tempo, não houve essa participação direta dos povos indígenas nas COPs”, enfatiza.

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato – Qual trabalho você desenvolve?

Jaqueline Kambiwá – É uma satisfação muito grande estar participando desse momento de escuta, mas também levar um pouco das nossas representatividades, das nossas atividades enquanto povos indígenas, para a COP30.

Eu venho do território Kambiwá, que fica localizado no sertão de Pernambuco, na cidade de Ibimirim. O nosso território tem mais de 31.435 hectares de terras demarcadas, homologadas, graças às nossas lideranças, aos nossos ancestrais que percorreram toda essa caminhada para que eu estivesse aqui. É baseado nisso que tenho esse anseio de representar a nossa comunidade para além do território.

Eu iniciei minha trajetória sempre ativamente no território indígena. Atuei por 8 anos na educação específica e diferenciada do território, também sempre participando do movimento de professores, dos encontros da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco. Tive que me afastar quando passei na universidade pelo Sisu e fui estudar em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

Continuei minha atividade dentro da universidade, um espaço muito difícil no início, onde a gente tem que enfrentar vários tipos de preconceitos. Tinha morado a vida inteira na comunidade. Saí para morar na cidade em 2019, antes da pandemia. Depois, veio a pandemia e retornei para o território.

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Então, a gente fez um processo de proteção do nosso território muito grande frente à pandemia. Fizemos barreiras e todos os povos de Pernambuco adotaram essas barreiras sanitárias realizadas por nós, indígenas. Após o período da pandemia, eu retornei para Garanhuns e continuei as atividades dentro da universidade, onde a gente já está no 4º Encontro de Indígenas e Quilombolas. A gente usa esses espaços para desconstruir os pensamentos que ainda perpetuam, o romantismo dos povos indígenas.

E, para além da universidade, eu venho nesse processo de comunicação indígena, onde eu uso as redes sociais para trabalhar diversos temas, fazer denúncias e, agora, principalmente, relacionado a todos os tipos de leis que ameaçam os nossos territórios. Uso esses meios para levar informação, principalmente para nossa comunidade, para os nossos anciãos, que às vezes não entendem muito bem como funcionam essas ameaças que vêm ferindo os nossos corpos-territórios.

Eu uso desse meio para desmistificar e informar as pessoas que estão nesse círculo. Além disso, eu venho nessa atividade, nesse ativismo ambiental, participando de diversos espaços de formação para que a gente possa atuar na linha de frente dessas discussões, como o Kuntari Katu: Líderes Indígenas na Política Global .

Também atuo em uma das maiores organizações nacionais de mulheres indígenas, chamada Articulação Nacional de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade. Esse espaço tece um diálogo com mulheres indígenas de todos os biomas brasileiros. Estamos realizando diversas atividades de fortalecimento das mulheres. Realizamos, há pouco, a 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, na qual fizemos também a primeira conferência de políticas públicas para as mulheres indígenas.

Quando falamos “primeira”, causa até um impacto, porque, diante de mais de 525 anos, a gente realiza a primeira conferência para as mulheres indígenas construírem políticas para proteção dos seus corpos, para saúde, educação, enfrentamento à violência, entre outras questões. Então, venho nesse ativismo, fortalecendo o nosso povo e o nosso bioma Caatinga, que é tão invisibilizado.

O programa Kuntari Katu: Líderes Indígenas na Política Global é uma parceria entre os ministérios das Relações Exteriores e dos Povos Indígenas, com a finalidade de formar os indígenas para as negociações climáticas. Como tem sido essa experiência?

O Kuntari Katu é algo inédito na história dos povos indígenas, que veio de uma conquista muito grande que foi a criação do Ministério dos Povos Indígenas, com uma mulher indígena conduzindo esse espaço tão inédito e tão importante para nós. A partir do momento que Sônia Guajajara ocupa esse espaço, a gente ganha um fortalecimento muito grande dos 305 povos que falam 274 línguas diferentes.

Os trabalhos que Sônia vem realizando, mesmo sofrendo preconceito nesses espaços institucionais, é muito firme, buscando meios de representatividade, de fortalecimento dos povos indígenas, especificamente das mulheres também.

Muito se fala que o Kuntari Katu é o “menino dos olhos” de Sônia Guajajara, porque ela é a idealizadora desse programa. Quando ela pensa nesse programa, lá em meados de julho de 2024, é justamente para fortalecer os povos, não só diante da COP30, não só como uma simples formação, mas como algo muito grandioso que prepara 30 lideranças indígenas para atuar na COP30, na COP do Clima, na COP da Biodiversidade, na COP da Desertificação, além de todos os espaços.

Esse programa foi pensado e executado em outubro, onde aconteceu o primeiro módulo. Mas, antes disso, foi feito um edital no qual a gente fez a inscrição, passou por um processo de seleção, entrevista, etc. Foi algo muito rigoroso, até mesmo para que nós pudéssemos perceber a importância desses espaços e a necessidade de nos especializar, nos qualificar, para atuar.

Após o período de inscrições, realizamos o primeiro módulo em outubro e essa formação está acontecendo em Rio Branco. Quando chegamos em Rio Branco, pensamos: “Caramba, nunca aconteceu isso na história. É a primeira vez que povos indígenas estão entrando em Rio Branco pela porta da frente para fazer uma formação indígena, para formar diplomatas indígenas”.

A gente sai de lá sempre com essa sensação de que, além da diplomacia indígena que nós já carregamos no território, porque nós já somos diplomatas indígenas, fomos buscar uma especialização, um espaço para diplomatas indígenas que jamais havia sido pensado para nós, principalmente enquanto juventude indígena.

Essa formação acontece por módulo. O segundo módulo foi realizado em Manaus, no bioma Amazônico, onde vai acontecer a COP30. Fizemos uma imersão em uma comunidade tradicional, para aprender e nos capacitar, buscando os melhores caminhos de construir projetos para as nossas organizações, de saber quais são as melhores linguagens que nós podemos usar para os financiadores que vão receber as nossas demandas.

O nome Kuntari Katu, que significa aqueles que falam, aqueles que representam, já traz uma representatividade muito grande dos nossos povos. O Kuntari Katu vem de uma língua indígena, o Nheengatu, que é uma das 274 línguas diferentes que os povos indígenas falam.

Quando chamamos de “aqueles que falam bem”, não estamos falando apenas daqueles que sabem se comunicar, que sabem o linguajar correto, mas daqueles que falam bem pelos seus territórios, daqueles que buscam a justiça e a representatividade.

Então, o Kuntari Katu vem sendo um mar de experiências, não só para essas 30 lideranças que estão atuando no programa, mas também para todos aqueles que não são indígenas, mas que atuam no programa, como Francisco, que é o coordenador do programa, que está nas Relações Internacionais e atua diretamente com a nossa ministra Sônia.

Temos também Pedro Coutinho, que, de início, era apenas o estagiário, mas desenvolveu um trabalho tão bom conosco que ele permanece no Ministério dos Povos Indígenas sempre organizando essa questão de viagens. Tem toda uma questão de logística. Tem pessoas que moram muito distante e que é uma fortuna para sair do seu território. Mas Sônia Guajajara queria que essas pessoas estivessem ali.

A partir disso começamos a ter as formações com os diplomatas que são apoiadores da causa indígena e que já atuam nas COPs. Sabemos que muitos espaços não aceitam a nossa presença, não aceitam os povos indígenas como representantes. Então, sempre contamos muito com a participação de pessoas que apoiam a causa. Até sofremos uma certa resistência quando chegamos em Rio Branco, porque queríamos falar da nossa maneira. Muito do que nós ouvimos foi “vocês precisam adequar sua linguagem de uma forma diplomática para falar”.

Batemos de frente e não aceitamos. Queremos saber todos os mecanismos, as leis e as maneiras de nos comunicar, mas queremos falar da nossa maneira. Queremos levar a nossa representatividade e ancestralidade para atuar na COP30.

Qual é a sua expectativa para a COP 30?

A COP30 vem sendo um dos assuntos mais falados, por ser realizada no Brasil. Na história de todas as 29 COPs que já aconteceram, esta é a que vai marcar, principalmente, a história dos povos indígenas, porque nunca houve uma participação tão grande dos povos indígenas nesses espaços.

São mil vagas para atuar nesse espaço de negociações, onde 500 vagas vieram para o Brasil e, dessas 500 vagas, temos garantidas 360 vagas para os povos indígenas atuarem especificamente na Zona Azul, que é a zona da negociação, dos debates, onde estarão os financiadores.

É importante destacar que, no Kuntari Katu , todos que têm afinidade ou de acordo com as especificidades dos seus territórios, estão se especializando com vários mentores em temas diferentes. Estamos trabalhando vários temas, como perdas e danos, financiamento, adaptação, mitigação, etc.

Estamos também trabalhando com o gênero, que é um diálogo muito difícil, como os nossos próprios mentores falam, diante da COP, e também a questão da agricultura. Então, são vários temas específicos que estamos trabalhando, de acordo com as especificidades dos nossos territórios.

Eu estou fazendo essa especialização na questão de gênero e adaptação relacionada à Caatinga. Quando eu vi esses dois temas, fiquei na indecisão, porque eu já trabalho com gênero. Fiz uma formação na Suíça, nas Nações Unidas, sobre direitos humanos e falando especificamente sobre gênero, mas também vejo a situação dos nossos territórios da Caatinga, com dificuldade de se adaptar às mudanças climáticas.

Foi quando a nossa mentora disse: “Mas uma coisa está ligada à outra. As mulheres indígenas são as que mais sofrem diante das mudanças climáticas e elas precisam se adaptar para estar existindo nesses espaços”.

Então, cada grupo que se identificou ou que sofrem com a dor dos seus territórios estão distribuídos nessas áreas. Quem tem mais atenção para o financiamento, por exemplo, está com os mentores de financiamento. Alguns desses mentores são da UNB. Grande parte desses espaços é composta por mulheres e jovens.

Ficamos muito felizes de saber que a atuação maior que vai ter dos Kuntari Katu na COP é de mulheres. A gente fala da maior participação indígena especificamente na Zona Azul, mas a gente também fala dos mais de 3 mil indígenas que estarão presentes em Belém, na Aldeia COP.

Teremos mais de 3 mil indígenas atuando ali, uns na Zona Azul, outros com várias atividades paralelas, fazendo vários painéis de discussões fora da Zona Azul. Estamos levando para esses espaços anciãs, representantes da comunidade civil que não têm passaporte, que não tiveram condições de credenciar para estar na Zona Azul.

Entre todos esses aspectos, esperamos muito que a COP30 seja realmente uma COP que fale sobre as questões indígenas, que aborde os povos indígenas como os guardiões da floresta. Somos os protetores de mais de 80% da biodiversidade, mas somos apenas 5% da população. Sempre frisamos muito isso, porque, por muito tempo, não houve essa participação direta dos povos indígenas nas COPs.

Teremos essa COP30 com 360 indígenas na Zona Azul, com muitos indígenas na Zona Verde, buscando financiamento, falando das suas questões, falando das especificidades das suas regiões. Quando saímos do nosso território, não falamos só do nosso território, também falamos da nossa região e de todos os povos indígenas que se encontram. Somos cinco povos indígenas do bioma Caatinga de Pernambuco que estarão na conferência.

Estamos também falando sobre a questão das energias solares que afetam nossos territórios. Tem muitas pessoas que estão se especializando nas questões energéticas. Esperamos que a gente consiga realmente ter uma resposta positiva da COP30, porque está havendo muita romantização.

Vamos participar da COP30, levar nossas demandas, e depois, o que vamos fazer? Será que realmente vamos ter respostas? Será que vamos ter algum avanço depois de 29 COPs? Agora, temos esse diferencial. Nessas 29 COPs, tínhamos duas, três, quatro representações dos nossos povos indígenas do Brasil inteiro. Agora, vamos ter 360 indígenas na Zona Azul conversando diretamente, participando das mesas de negociações. Então, será que agora vamos avançar de fato ou vamos continuar nessa situação?

Conversa Bem Viver

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS); Rádio Cantareira (SP); Rádio Keraz; Web Rádio Studio F; Rádio Seguros MA; Rádio Iguaçu FM; Rádio Unidade Digital ; Rádio Cidade Classic HIts; Playlisten; Rádio Cidade; Web Rádio Apocalipse; Rádio; Alternativa Sul FM; Alberto dos Anjos; Rádio Voz da Cidade; Rádio Nativa FM; Rádio News 77; Web Rádio Líder Baixio; Rádio Super Nova; Rádio Ribeirinha Libertadora; Uruguaiana FM; Serra Azul FM; Folha 390; Rádio Chapada FM; Rbn; Web Rádio Mombassom; Fogão 24 Horas; Web Rádio Brisa; Rádio Palermo; Rádio Web Estação Mirim; Rádio Líder; Nova Geração; Ana Terra FM; Rádio Metropolitana de Piracicaba; Rádio Alternativa FM; Rádio Web Torres Cidade; Objetiva Cast; DMnews Web Rádio; Criativa Web Rádio; Rádio Notícias; Topmix Digital MS; Rádio Oriental Sul; Mogiana Web; Rádio Atalaia FM Rio; Rádio Vila Mix; Web Rádio Palmeira; Web Rádio Travessia; Rádio Millennium; Rádio EsportesNet; Rádio Altura FM; Web Rádio Cidade; Rádio Viva a Vida; Rádio Regional Vale FM; Rádio Gerasom; Coruja Web; Vale do Tempo; Servo do Rei; Rádio Best Sound; Rádio Lagoa Azul; Rádio Show Livre; Web Rádio Sintonizando os Corações; Rádio Campos Belos; Rádio Mundial; Clic Rádio Porto Alegre; Web Rádio Rosana; Rádio Cidade Light; União FM; Rádio Araras FM; Rádios Educadora e Transamérica; Rádio Jerônimo; Web Rádio Imaculado Coração; Rede Líder Web; Rádio Club; Rede dos Trabalhadores; Angelu’Song; Web Rádio Nacional; Rádio SINTSEPANSA; Luz News; Montanha Rádio; Rede Vida Brasil; Rádio Broto FM; Rádio Campestre; Rádio Profética Gospel; Chip i7 FM; Rádio Breganejo; Rádio Web Live; Ldnews; Rádio Clube Campos Novos; Rádio Terra Viva; Rádio interativa; Cristofm.net; Rádio Master Net; Rádio Barreto Web; Radio RockChat; Rádio Happiness; Mex FM; Voadeira Rádio Web; Lully FM; Web Rádionin; Rádio Interação; Web Rádio Engeforest; Web Rádio Pentecoste; Web Rádio Liverock; Web Rádio Fatos; Rádio Augusto Barbosa Online; Super FM; Rádio Interação Arcoverde; Rádio; Independência Recife; Rádio Cidadania FM; Web Rádio 102; Web Rádio Fonte da Vida; Rádio Web Studio P; São José Web Rádio – Prados (MG); Webrádio Cultura de Santa Maria; Web Rádio Universo Livre; Rádio Villa; Rádio Farol FM; Viva FM; Rádio Interativa de Jequitinhonha; Estilo – WebRádio; Rede Nova Sat FM; Rádio Comunitária Impacto 87,9FM; Web Rádio DNA Brasil; Nova onda FM; Cabn; Leal FM; Rádio Itapetininga; Rádio Vidas; Primeflashits; Rádio Deus Vivo; Rádio Cuieiras FM; Rádio Comunitária Tupancy; Sete News; Moreno Rádio Web; Rádio Web Esperança; Vila Boa FM; Novataweb; Rural FM Web; Bela Vista Web; Rádio Senzala; Rádio Pagu; Rádio Santidade; M’ysa; Criativa FM de Capitólio; Rádio Nordeste da Bahia; Rádio Central; Rádio VHV; Cultura1 Web Rádio; Rádio da Rua; Web Music; Piedade FM; Rádio 94 FM Itararé; Rádio Luna Rio; Mar Azul FM; Rádio Web Piauí; Savic; Web Rádio Link; EG Link; Web Rádio Brasil Sertaneja; Web Rádio Sindviarios/CUT.

O programa de rádio Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h, na Rádio Brasil de Fato. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo. A versão em vídeo é semanal e vai ao ar aos sábados a partir das 13h30 no YouTube do Brasil de Fato e TVs retransmissoras.Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para ser incluído na nossa lista de distribuição, entre em contato por meio do formulário.

Editado por: Maria Teresa Cruz

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