Filme brasileiro é um dos vencedores do Festival É Tudo Verdade

Documentário aborda a pandemia da covid-19

Filme brasileiro é um dos vencedores do Festival É Tudo Verdade
Filme brasileiro é um dos vencedores do Festival É Tudo Verdade

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter Da Agência Brasil - São Paulo - 11/04/2022 17:41:22 | Foto: Divulgação Festival É Tudo Verdade

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O documentário brasileiro Quando Falta o Ar , de Anna Petta e Helena Petta, e O Filme da Sacada , de Pawel Lozinski, são os grandes vencedores do Festival É Tudo Verdade, evento anual dedicado à produção documental. O anúncio foi feito na noite de ontem (10).

O filme Quando Falta o Ar foi eleito o vencedor da competição brasileira de longas e médias-metragens. O documentário aborda a pandemia da covid-19 e destaca a luta diária dos trabalhadores do sistema de saúde público brasileiro.

Para o júri do festival, o longa brasileiro “é um registro precioso de uma memória coletiva ainda recente e um registro inestimável da importância do Sistema Único de Saúde, o SUS”.

“As diretoras conseguem ampliar o entendimento da tragédia humanitária em várias perspectivas: desde os agentes comunitários que trabalham na prevenção até as Unidades de Tratamento Intensivo dos Hospitais, passando pelos corpos ensacados e enterrados em quantidades assustadoras. Tudo feito com um olhar extremamente cuidadoso de quem sabe construir e captar cenas que valorizam os sentimentos humanos dos indivíduos retratados”, justificou o júri sobre a escolha do premiado.

O festival também premiou outros documentários nacionais. Sinfonia de Um Homem Comum , de José Joffily, recebeu menção honrosa. O melhor curta da competição brasileira foi Cantos de um Livro Sagrado , de Cesar Gananian e Cassiana der Haroutiounian. Cadê Heleny? , dirigido por Esther Vital, foi escolhido como a menção honrosa na competição nacional de curtas.

Competição internacional

Já na competição internacional, o premiado foi o polonês O Filme da Sacada , construído por meio de conversas do diretor com transeuntes que passam pela rua sob a sacada de seu apartamento em Varsóvia. Ele foi escolhido por unanimidade para o prêmio. “Além do lirismo das personagens, a originalidade do dispositivo narrativo une a simplicidade da ideia genial com a postura de escuta paciente e sensível do realizador polonês Pawel Lozinski”, disse o júri do festival.

Entre os demais filmes internacionais premiados na noite de ontem está Ultravioleta e as Gangues Cuspidoras de Sangue (França), de Robin Huzinger, que recebeu do júri uma menção honrosa. Como Se Mede Um Ano? , de Jay Rosenblatt (EUA), foi escolhido pelo júri como melhor curta da competição. O júri também outorgou uma menção especial para o curta Ali E Sua Ovelha Milagrosa (Iraque/Reino Unido), com direção de Maythem Ridha.

Os ganhadores dos prêmios de melhor longa brasileiro e internacional terão novas exibições no Festival É Tudo Verdade. O documentário nacional será exibido hoje (11), às 21h, na plataforma online É Tudo Verdade Play. Já o polonês será exibido amanhã (12), no mesmo horário. Os curtas nacional e internacional vencedores das mostras competitivas serão exibidos também na plataforma, a partir de hoje, respeitando o limite de visionamentos.

O Festival É Tudo Verdade é reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos e qualifica seus filmes vencedores automaticamente para inscrição na disputa do Oscar nas categorias de melhor documentário e melhor curta documental

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