Memorial dos Povos Indígenas em Brasília registra aumento de visitação escolar em 2024  

O crescimento de mais de 25% no número de estudantes visitantes foi impulsionado pelo projeto Territórios Culturais

Memorial dos Povos Indígenas em Brasília registra aumento de visitação escolar em 2024  
Memorial dos Povos Indígenas em Brasília registra aumento de visitação escolar em 2024  

Por thaís Umbelino, Da Agência Brasília | Edição: Chico Neto  - 31/12/2024 16:34:15 | Foto: Arquitetura do prédio leva a assinatura de Oscar Niemeyer - Agência Brasília

Ícone de cultura e resistência localizado na Zona Cívico-Administrativa de Brasília, o Memorial dos Povos Indígenas vem atraindo cada vez mais público. Em 2024, o espaço recebeu mais de 16 mil estudantes, representando um aumento de 25% em relação ao ano anterior, que contabilizou 13.111 visitas escolares. Ao todo, 45.388 pessoas visitaram o memorial este ano.

“Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil”

Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural

Esse crescimento é atribuído ao projeto Territórios Culturais, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). A iniciativa proporciona visitas mediadas e atividades pedagógicas que ampliam o conhecimento dos estudantes sobre o patrimônio cultural do Distrito Federal, fomentando a educação integral.

Segundo o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, o Territórios Culturais vai além da experiência cultural. “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil”, explica. “Oferecemos transporte e mediação com professores da rede distrital para que os alunos vivenciem o conteúdo museológico de forma significativa”.

Riqueza cultural e histórica

Arquitetura do prédio leva a assinatura de Oscar Niemeyer

Aberto de terça a domingo, o Memorial dos Povos Indígenas é gratuito e abriga um rico acervo de plumárias, cerâmicas, cestarias e máscaras. Sua arquitetura, projetada por Oscar Niemeyer e inspirada nas malocas Yanomami, oferece uma experiência única que conecta visitantes à diversidade indígena. Exposições temporárias, como Os Grafismos Indígenas Hóri , em cartaz até janeiro de 2025, destacam a riqueza artística dos povos Dessano e Tukano.

O espaço também promove inclusão com acessibilidade plena, incluindo rampas, banheiros adaptados, material em braile, peças táteis e visitas guiadas em Libras mediante agendamento. Já a Sala do Saber Mário Juruna, dedicada ao primeiro deputado federal indígena do Brasil, é utilizada em ações educativas que reforçam a valorização dos saberes ancestrais.

Educação e inclusão

O projeto Territórios Culturais estimula o aprendizado interdisciplinar em locais como o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e o Centro Cultural Três Poderes. Além disso, iniciativas como o Caderno Pedagógico Abril Indígena , lançado pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), fortalecem os direitos dos estudantes indígenas e promovem a valorização da cultura originária nas escolas.

A combinação de esforços pedagógicos e culturais reforça o papel do Memorial dos Povos Indígenas como um espaço de preservação e celebração da diversidade, promovendo respeito e cidadania. Para mais informações e programação, acompanhe o perfil do Memorial no Instagram @memorialdospovosindigenas.

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