Em 2019, foram 37 óbitos; no ano passado, até 12 de dezembro, número passou para 4.979. Diagnóstico reúne sintomas graves de infecções virais; pacientes com Covid-19 entram nas estatísticas.
Por Brenda Ortiz, G1 Df - 08/01/2021 06:36:36 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde
As mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cresceram 13.702% no Distrito Federal em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus. Em todo o ano de 2019, a Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou 37 óbitos, enquanto, até 12 de dezembro do ano passado, o número havia subido para 5.070.
Quanto ao total de casos de SRAG, em 2019, foram registrados 1.633. Já em 2020, o número chegou a 17.715. O crescimento é de 1.084%.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a SRAG é um diagnóstico clínico que reúne sintomas graves de infecções virais – incluindo febre, dor de garganta e falta de ar. Por isso, entram nas estatísticas pacientes que morreram ou tiveram que ser hospitalizados devido a infecções por vírus, como os da gripe ou o que provoca a Covid-19.
As 5.070 mortes por SRAG ocorridas na capital até 12 de dezembro foram registradas com as seguintes causas:
Os óbitos por SRAG não especificados são aqueles em que a vítima faleceu devido a uma infecção respiratória, mas não houve diagnóstico sobre o vírus que causou o problema. Desse total, 831 deram negativo para o coronavírus. Outros 101 não tiveram material colhido para exame.
Aumentam os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil
De acordo com o boletim, a maioria das vítimas (58,9%) que tiveram as mortes confirmadas por Covid-19, influenza ou outros vírus respiratórios era homem. Veja número de casos e óbitos por faixa etária abaixo:
Perfil de casos e óbitos de SRAG por vírus respiratórios em 2020, no DF — Foto: SES-DF/Reprodução
Das 17.715 notificações de SRAG neste ano, 4.155 não tiveram o vírus especificado, o que representa 23,5% dos registros. Já entre as infecções diagnosticadas, os vírus mais frequentes são:
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