“Diários do Líbano”: documentário retrata a vida das pessoas em meio à instabilidade política
Agência Anba Brasil - 16/10/2024 09:52:05 | Foto: Divulgação - “Happy holidays” usa o cinema para questionar valores e crenças ao conectar gerações e culturas
Produções de nove países do Norte da África e do Oriente Médio estarão em cartaz na 18ª edição do evento, que ocupará as salas de cinema da cidade entre 17 e 30 de outubro.
São Paulo – A 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa na próxima quinta-feira (17) com 415 filmes de 82 países. Nove nações árabes são representadas como produtoras ou coprodutoras. O festival de cinema irá celebrar a produção cinematográfica da Índia, mas também coloca os longas-metragens do mundo árabe como protagonistas.
Três filmes do diretor palestino Michel Khleifi terão exibições durante a programação: “Memória fértil” (1980), “Núpcias na Galileia” (1987) e “O conto das três joias perdidas” (1995).
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“Diários do Líbano”: documentário retrata a vida das pessoas em meio à instabilidade política
A Palestina contribui com mais produções. Entre elas, “Contos de Gaza” (2024), de Mahmoud Nabil Ahmed, retrata o cruzamento da vida de quatro homens palestinos em meio às complexidades da vida e sobrevivência. “Happy holidays” (2024), de Scandar Copti, conecta as personagens a partir da interação entre gerações, culturas e realidades por meio das quais valores e crenças. Este filme conquistou neste ano o prêmio de melhor roteiro do Festival de Veneza.
Codirigido por Nada Riyadh e Ayman el Amir, o documentário “A borda dos sonhos” (2024) apresenta a vida de um grupo de garotas em um vilarejo conservador do Egito. Myriam El Hajj dirige outro documentário, “Diários do Líbano” (2024), em que jovens habitantes do país buscam seus sonhos em meio a um cenário de instabilidade política. Essas produções se juntam a outras que serão exibidas nas seções temáticas “Novos diretores”, que serão premiadas ao final da mostra. As produções árabes integram, ainda, as seções “Perspectiva Internacional” e “Retrospectiva”.
O país em destaque na edição deste ano é a Índia, que tem grande produção cinematográfica e terá 30 filmes na programação. O cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992) ganha retrospectiva com a exibição de sete longas-metragens com sua direção. O cartaz da mostra é, também, uma criação dele, que além de diretor e produtor de cinema, foi artista plástico e roteirista, entre outras atividades. O festival chegará a Belém, no Pará, a partir de 31 de outubro.
Mais informações e programação estão disponíveis aqui.
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