UnB avança projeto para tradução do ECA para língua Ticuna

Grupo de trabalho reuniu-se presencialmente pela primeira vez, em setembro. A UnBTV esteve no município de Benjamin Constant (AM) para acompanhar 

UnB avança projeto para tradução do ECA para língua Ticuna
UnB avança projeto para tradução do ECA para língua Ticuna

Por Renata Bezerra - Secom Unb. - 27/12/2023 11:22:10 | Foto: A população Ticuna está espalhada em 47 aldeias localizadas em seis municípios do Alto Solimões, no Amazonas. Dos idiomas indígenas existentes no Brasil, o Ticuna é o que tem mais falantes. Imagem: Reprodução/UnBTV

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Pesquisadores e docentes da Universidade de Brasília, em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) e a Finatec, uniram-se para realizar a tradução do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Juventude para o idioma indígena Ticuna.

O intuito é facilitar o acesso da população indígena a direitos básicos. Segundo dados da Funai, a população Ticuna soma aproximadamente 60 mil pessoas. Além do Brasil, os Ticunas também estão no Peru e na Colômbia.

Entre os dias 11 e 15 de setembro, a UnBTV esteve no município de Benjamin Constant, no Amazonas. Lá, a equipe pôde acompanhar como está o andamento da iniciativa, que visa fabricar um glossário Ticuna-Português/Português-Ticuna.

“A ideia partiu da OEI e da Secretaria da Criança e do Adolescente do MDH. Então, lançou-se um edital nacional, mas só a UnB entrou com um projeto. Não é uma tradução feita por uma só pessoa, como um doutorando, um mestrando ou por dois indígenas. Não. Nós temos 13 colaboradores, inclusive jovens alunos da UnB”, explicou a coordenadora do projeto, professora Ana Suelly Arruda (IL/UnB).

>> Leia também: Projeto promove compreensão, tradução e difusão de direitos em aldeias Tikunas

Essa foi a primeira vez que o grupo formado por professores, linguistas e lideranças reuniu-se presencialmente. Eles debateram os termos que melhor traduzem o ECA e o Estatuto da Juventude, privilegiando as características socioculturais e a língua nativa do povo.

“Muitos pais não conseguem ler em português e muitas crianças têm dificuldades de interpretar informações no idioma. Essa é uma forma que a gente vai levar esse direito para eles. Enquanto o professor está lendo em Ticuna, vai facilitar bastante para elas”, destacou Myrian Pereira Vasques, tradutora e uma das integrantes do projeto.

Saiba mais sobre a visita na matéria da UnBTV:

Com informações da UnBTV.

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