Flor do Cerrado

De origem sírio-libanesa, estilista brasiliense Andrêssa Faiad, criadora da marca Callicore, celebra quase trinta anos de moda sustentável.

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Por  débora Rubin - Agência Anba Brasil - 13/02/2025 10:16:22 | Foto: Agência ANBA Brasil

Quando pequena, Andrêssa Faiad se aninhava debaixo da máquina de costura da mãe, uma Singer 666 da qual saíram enxovais e peças para a casa, e simulava suas costuras. Aos oito anos, já costurava roupas. Foi nessa idade que ela participou pela primeira vez de um desfile de moda sustentável, no qual foi apresentado o algodão colorido criado pela Embrapa, com a participação de sua tia Marta Gomes Faiad, já falecida, que foi uma das biólogas responsáveis pelo projeto. Aos 13, criou seu primeiro vestido de noiva. E, aos 17, fundou sua marca de roupas, a Callicore Moda Sustentável.

Podia seguir assim, autodidata, munida do combo “dom, intuição, observação, pesquisa, pensamento sistêmico e um olhar sempre voltado para a moda, figurinos, estética, ritos humanos, arte, cultura e, principalmente, sustentabilidade”. Mas ela sabia que o mercado demanda diploma e lá foi estudar Design de Moda, Estilismo e Figurinismo no Senac e na Belas Artes, de Goiânia. Depois ainda estudou Comunicação Social e fez inúmeras especializações.

Era final da década de 1990 e o termo sustentabilidade ainda soava distante. Falava-se em ecologia (ecos da Eco Rio 1992) e a reciclagem começava a aparecer como uma possibilidade de cuidado com o meio ambiente. Para Andrêssa, aquilo fez muito sentido. “Eu tinha um hiper foco em borboletas, suas espécies, e uma ligação forte com tudo que se referia à terra, ao planeta, à natureza”, recorda a estilista.

Por DÉBORA RUBIN - Agência ANBA Brasil

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