“Mundo está ficando sem opções para combater super bactérias”, diz OMS

OMS: situação ilustra como o mundo está ficando sem opções para combater as chamadas super bactérias.

“Mundo está ficando sem opções para combater super bactérias”, diz OMS
“Mundo está ficando sem opções para combater super bactérias”, diz OMS

Onu News - 20/01/2020 08:01:08 | Foto: CDC/Alissa Eckert, James Archer

Agência alerta sobre as consequências de fraco investimento para produzir novos antibióticos; diretor-geral pede financiamento mais sustentável e inovação na fabricação desses medicamentos.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, alertou para a falta de novos antibióticos por causa da queda de investimentos privados e da falta de inovação na sua produção.

Em nota emitida, em Genebra, a agência da ONU destaca que essa situação ameaça os esforços para travar bactérias resistentes a medicamentos.

Agência destacou que estão sendo desenvolvidos 60 produtos, sendo 50 antibióticos e 10 produtos biológicos. Foto: Opas/ Joshua Cogan

Superbactérias

De acordo com a OMS, dezenas de milhares de pessoas perdem a vida todos os anos por causa dessa situação.

Esta sexta-feira, a agência publicou dois novos relatórios que destacam a existência de poucos antibióticos eficazes. Para a agência, essa situação ilustra como o mundo está ficando sem opções para combater as chamadas super bactérias.

Para o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “nunca antes houve ameaças de resistência antimicrobiana imediata ou necessidade de soluções mais urgentes”.

O representante lembrou de iniciativas em andamento para reduzir a resistência desses remédios, mas disse que é preciso que os países e a indústria farmacêutica contribuam com financiamento sustentável e novos medicamentos inovadores.

Produtos Biológicos

A agência destacou que estão sendo desenvolvidos 60 produtos, sendo 50 antibióticos e 10 produtos biológicos. Mas há poucos benefícios sobre os atuais tratamentos e menos ação para abordar bactérias altamente resistentes.

Para os produtos que já estão na fase inicial de testes ainda serão precisos anos antes de chegarem aos pacientes.

A OMS cita o perigo de circulação de bactérias como a Klebsiella pneumoniae e a Escherichia coli. Estes agentes podem causar infecções graves e muitas vezes mortais por representarem um ameaça particular a pessoas com sistemas imunológicos fracos ou ainda não totalmente desenvolvidos.

Entre esta possíveis vítimas dessa situação estão os recém-nascidos, as populações que estão em envelhecimento, as pessoas submetidas a cirurgias e ao tratamento anti-câncer.

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