Países lusófonos já abrigam 28 Reservas Mundiais da Biosfera

São Tomé e Príncipe se tornou o primeiro país do mundo a ver todo o seu território reconhecido; Angola e Guiné-Equatorial agora possuem áreas protegidas; Dia Internacional sobre o tema ressalta possibilidade de relação harmônica da humanidade com o meio ambiente

Países lusófonos já abrigam 28 Reservas Mundiais da Biosfera
Países lusófonos já abrigam 28 Reservas Mundiais da Biosfera

Agência Onu News - 04/11/2025 08:19:39 | Foto: Pnud/Projecto Vitó Association

Este 3 de novembro marca o Dia Internacional das Reservas da Biosfera. Segundo a Organização Das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura, Unesco, esses espaços provam que é possível uma relação sustentável e harmoniosa entre seres humanos e natureza

Atualmente existem mais de 750 reservas da biosfera nomeadas pela Unesco, em 136 países. As nações de língua portuguesa abrigam 28 delas.

Expansão da rede da Cplp

As inclusões mais recentes na lista foram Arrábida, em Portugal, Quiçamã, em Angola, a Ilha de Bioko, na Guiné-Equatorial, e a Ilha de São Tomé, em São Tomé e Príncipe.

Com isso, São Tomé e Príncipe se tornou o primeiro país do mundo a ver todo o seu território reconhecido como Reserva da Biosfera.

Foi a primeira vez que Angola e Guiné-Equatorial, tiveram uma área reconhecida, fazendo com que esses países agora integrem a Rede Mundial de Reservas da Biosfera da Unesco, bem como a Rede de Reservas dos Países de Língua Portuguesa, Cplp MaB.

A decisão foi tomada em setembro, em Hangzhou, na China, na sequência do 5º Congresso Mundial das Reservas da Biosfera.

Como funcionam as reservas

Esses locais são nomeados pelos governos nacionais e permanecem sob a jurisdição soberana dos estados onde estão localizadas. Elas são designadas seguindo as decisões do Conselho Internacional de Coordenação do Programa “o Homem e a Biosfera”, MaB, da Unesco.

Cada reserva é composta por três áreas principais. Em primeiro lugar as zonas núcleos, que são estritamente protegidas, priorizando a conservação da natureza e da biodiversidade.

Em segundo lugar existem as zonas tampão, que circundam as zonas núcleos e permitem atividades ecológicas compatíveis, como investigação científica, formação e educação.

Por fim, são estabelecidas zonas de transição, onde se desenvolvem atividades socioeconómicas sustentáveis.

Atualmente, mais de 260 milhões de pessoas vivem em reservas da biosfera em todo o mundo. Esses locais protegem mais de 7 milhões de km2, uma extensão aproximadamente igual ao tamanho da Austrália.

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