Para fazer frente ao desafio de manter uma programação diversificada e atrativa, o Instituto Bem Cultural vai desenvolver parcerias com outras entidades culturais e promover chamamentos públicos para ocupação dinâmica de todos os ambientes que compõem o Espaço Cultural Renato Russo.
Da Assessoria De Comunicação / Da Secretaria De Estado De Cultura Do Df / Foto: Valter Campanato / Agencia Brasil - 10/12/2018 10:05:10 | Foto:
A Secretaria de Cultura do Distrito Federal lançou, na última sexta-feira (7), a Política Setorial do Teatro, último instrumento legal da série de seis portarias que compõem a Política Distrital das Artes do DF. O objetivo principal é contribuir para posicionar o Distrito Federal como um importante polo de criação, produção, pesquisa, formação, inovação e difusão do segmento teatral, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico integrado da região e das cidades do entorno.
O evento, no Espaço Cultural Renato Russo, também marcou um novo capítulo na história deste equipamento público, que agora será gerido em parceria com o Instituto Bem Cultural (IBC). A nova programação, planejada dentro do novo modelo de gestão compartilhada entre poder público e sociedade civil, estreou com o Espetáculo “O Cano”, comemorando os 20 anos do Circo Teatro UdiGrudi.
Selecionado em um chamamento público, o Instituto Bem Cultural (IBC) vai coordenar e planejar, junto com a Secretaria de Cultura, a programação do Espaço Cultural Renato Russo nos próximos 12 meses. “Para nós será um desafio enorme e a gente espera honrá-lo com muita alegria”, afirmou a presidenta do IBC, Roseane Braga.
O novo modelo compartilhado de gestão, que segue as diretrizes do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) e os princípios da Lei Orgânica de Cultura do DF (LOC), é o mesmo que já vem sendo empregado com sucesso em outros equipamentos públicos, como o Memorial dos Povos Indígenas e o Centro de Dança do DF. “Esse é um formato bem interessante para dinamizar a política pública cultural. O modelo é de parceria e não de transferência de responsabilidades. As decisões sobre o espaço e a curadoria da programação serão todas compartilhadas”, explicou Daniela Diniz, subsecretária substituta de Desenvolvimento e Promoção Cultural.
Historicamente, o Espaço Cultural 508 Sul sempre foi um lugar de formação artística, partilha de conhecimentos culturais e ponto de encontro de jovens. “Queremos manter a tradição dessa casa, que sempre foi um berço da identidade artística da cidade”, afirmou o vice-presidente do IBC, Leonardo Hernandes. Para executar um plano de trabalho adequado ao perfil e características do equipamento, o Instituto Bem Cultural terá disponível um orçamento de R$ 800 mil.
Para fazer frente ao desafio de manter uma programação diversificada e atrativa, o Instituto Bem Cultural vai desenvolver parcerias com outras entidades culturais e promover chamamentos públicos para ocupação dinâmica de todos os ambientes que compõem o Espaço Cultural Renato Russo. Segundo Leonardo Hernandes, serão oferecidos programas educativos, com oficinas integradas de desenho, teatro, fotografia, visitas guiadas e residências artísticas. A solicitação de pautas e inscrições para os chamamentos públicos já começam na segunda-feira (10) pelo site www.espacoculturalrenatorusso.com.br.
Liberdade de expressão – A Política de Teatro do Distrito Federal estabelece diferentes estratégias coordenadas pelo governo local para fortalecer as atividades da cadeia produtiva das artes cênicas, em suas variadas linguagens, garantindo o respeito à liberdade de expressão do artista do Distrito Federal. Entre as frentes de ação propostas estão: qualificação e aperfeiçoamento artístico e técnico continuado dos agentes atuantes no setor teatral; sensibilização de novos públicos, inserindo o teatro nos processos educacionais e facilitando o acesso a espetáculos; estímulo ao empreendedorismo, inovação e sustentabilidade da atividade teatral; manutenção e conservação permanente dos espaços públicos cênicos; e adoção de políticas inclusivas e afirmativas em todos os elos da cadeia produtiva do teatro.
As inovações trazidas são direcionadas a atores, performers, diretores, dramaturgos, encenadores, cenógrafos, iluminadores, sonoplastas, produtores, grupos, companhias, coletivos, artistas de rua e de cultura popular, e todas as outras categorias de trabalhadores da cadeia produtiva da dramaturgia.
A Política de Teatro do Distrito Federal integra a Política Distrital das Artes, instituída para garantir que as especificidades de cada setor da cultura sejam atendidas por políticas públicas. Ao todo, são seis políticas setoriais: Estímulo e Valorização da Dança; Audiovisual; Leitura, Escrita e Oralidade; Música; Artes Visuais; e Teatro.
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