Portal alerta para combatentes estrangeiros neonazistas retornando da Ucrânia

Investigação da Sputnik revela quem são os neonazistas que assombram o Brasil

Portal alerta para combatentes estrangeiros neonazistas retornando da Ucrânia
Portal alerta para combatentes estrangeiros neonazistas retornando da Ucrânia

João Werneck - Agência Sputnik De Noticias - 27/07/2022 05:49:18 | Foto: © Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia

Publicação lista perigos com a volta de 20 mil combatentes estrangeiros foram servir na Ucrânia durante o conflito com a Rússia.

O Jerusalem Post compartilhou nesta terça-feira (26) um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI, na sigla em inglês) com alertas sobre mercenários estrangeiros na Ucrânia.

"Alguns dos combatentes estrangeiros que foram à Ucrânia para lutar contra a Rússia são extremistas neonazistas e estão retornando aos seus países de origem com habilidades de combate, o que pode representar uma ameaça", informou MEMRI.

"Esses combatentes foram treinados para o combate, aprendendo habilidades que poderiam usar para treinar, recrutar e planejar a violência ao voltar para casa", escreveu o portal.

A publicação explica que a Ucrânia já recrutou estrangeiros, incluindo extremistas, em 2014, para combater na região da Crimeia. No entanto, de acordo com o MEMRI, os combatentes que ingressam na Ucrânia agora são rastreados antes de serem autorizados a entrar no país.

Neonazistas na Ucrânia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2022

O portal sustenta que alguns grupos ucranianos estão recrutandoativamente "supremacistas extremistas-brancos violentos de motivação racial ou étnica para se juntarem aos vários batalhões de voluntários neonazistas no conflito contra a Rússia".

Essa preocupação do MEMRI foi partilhada em outras oportunidades pelas autoridades norte-americanas do Departamento de Segurança Interna, que citaram em relatório preocupação com o fato de extremistas poderem retornar aos EUA com mais treinamento militar.

O Reino Unido, a Austrália e a Alemanha estão igualmente preocupados com a perspectiva de seus cidadãos extremistas irem à Ucrânia para lutar.

A polícia britânica de contraterrorismo estava estacionada nos portões de embarque de voos com destino à Ucrânia em meados de fevereiro, a fim de rastrear passageiros por preocupação de que alguns extremistas estivessem buscando experiência militar e treinamento com armas.

Envio de cadetes da unidade ucraniana Azov à zona conflituosa no sudeste ucraniano - Sputnik Brasil, 1920, 03.05.2022

Entre os combatentes estrangeiros que retornaram aos EUA, vários foram identificados como neonazistas, informou o MEMRI. Um dos combatentes, que postou conteúdo anti-semita extremo on-line, se gabou das habilidades que aprendeu que poderiam ser usadas para fazer bombas e ataques de atiradores.

O Monitor de Ameaças de Terrorismo Doméstico (DTTM) do MEMRI identificou membros de mais de 35 grupos extremistas neonazistas, antigovernamentais e de supremacia branca que estão lutando na Ucrânia. Além dos EUA, esses lutadores vêm de países como Canadá, França e Espanha.

"Estar no terreno em uma situação de combate do mundo real permitirá que eles ganhem experiência valiosa, pois aprimoram ainda mais suas habilidades em armas, planejamento de ataques, uso de tecnologia na guerra, incluindo comunicações e criptografia, e uso de criptomoeda para financiamento clandestino de sua atividade", escreve o MEMRI.

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