Serviço de monitoramento de agressores de mulheres já efetuou 18 prisões em 2024

Vigilância 24 horas e acionamento de tecnologias da SSP-DF garantem efetividade da rede de combate à violência contra a mulher na capital

Serviço de monitoramento de agressores de mulheres já efetuou 18 prisões em 2024
Serviço de monitoramento de agressores de mulheres já efetuou 18 prisões em 2024

Agência Brasília* | Edição: ígor Silveira - 19/06/2024 13:26:51 | Foto: Divulgação/SSP-DF

Mais um agressor monitorado pelo Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foi preso na noite da última segunda-feira (17). A vítima acionou o aplicativo Viva Flor após avistar o agressor na frente de sua residência, no Gama. A Polícia Militar foi acionada por servidores da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Os militares chegaram a tempo de prender o autor, que foi conduzido à 20ª Delegacia, da Polícia Civil do DF (PCDF). A integridade da mulher foi preservada. Esta é a terceira prisão ocorrida neste mês e a 18ª neste ano. As demais ocorreram nos dias 4 e 15 deste mês, em Taguatinga e Brazlândia.

“Mesmo com a medida protetiva de urgência, alguns agressores insistem em não respeitá-la. Nesses casos, nosso serviço é essencial. Seguimos em busca da marca de feminicídio zero no Distrito Federal e, para isso, atuamos em parceria com outro órgãos do governo, em especial com a Secretaria da Mulher, além das forças de segurança, e, ainda, com a sociedade civil e a imprensa, que tem um papel fundamental em nossas ações e divulgação de dados”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o governo local está preparado para atender as demandas da área. “A nossa rede de proteção funciona. A mulher não está sozinha no DF; temos equipamentos de portas abertas prontos para atender e dar suporte àquelas que mais precisam”, afirma.

Serviço

O Serviço de Proteção à Mulher é realizado por meio da DMPP, que funciona no mesmo espaço físico do (Copom), da PMDF, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A proximidade das instituições proporciona maior celeridade do atendimento quando é necessário atender uma emergência.

“A proximidade das instituições proporciona mais celeridade em nossos atendimentos, o que é crucial quando é necessário atender uma emergência, como a que ocorreu nesta semana”, afirma o secretário Executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury.

O serviço é oferecido às vítimas de violência doméstica com MPU em vigor, e implementado por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceite por parte da vítima. Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo.

Ao mesmo tempo, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor, e ambos – este e a vítima – são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Desde a criação, já foram 2.181 monitorados, entre agressores e vítimas.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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