A medida, estabelecida anualmente pela Agência, desde 2010, tem o objetivo de garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos para os usos múltiplos do manancial.
Da Assessoria De Comunicação E Imprensa / Da Adasa / Foto: Toninho Tavares / Agência Brasília / Fotos Públicas - 20/12/2018 08:16:39 | Foto:
A Resolução n°33, de 13 de dezembro de 2018, prevê para o primeiro bimestre a cota mínima do reservatório em 999,8 metros. O nível pode ser rebaixado até 999,5 para realização de flushing, que consiste na abertura das comportas da Barragem do Paranoá para a renovação da camada superficial do espelho d’água. Nesse caso, a decisão é tomada em conjunto pelo Grupo de Acompanhamento, coordenado pela Adasa.
A reguladora da Adasa Érika Yoshida explica que os níveis do lago definem a quantidade e a qualidade da água utilizada por seus diversos usuários. “Caso o nível fique muito baixo, isso prejudica a navegabilidade, a diluição de efluentes e a geração de energia. As cotas determinadas pela resolução são definidas pelos usuários do lago para que ele opere de maneira satisfatória, garantindo sua preservação e atendendo a todos os usos”, ressaltou.
O ato normativo autoriza oscilações de até no máximo dois centímetros abaixo dos níveis altimétricos previstos para cada dia do ano. O monitoramento dos níveis e vazões remanescentes é de competência da Agência e das companhias de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Energética de Brasília (CEB). O acompanhamento é feito com base nas informações da estação telemétrica da Adasa, e na leitura dos níveis registrados na barragem.
A cota máxima estabelecida pela resolução para o lago será de 1000.3 metros.
Até o final do período chuvoso do segundo semestre do ano, o Grupo de Acompanhamento analisará o comportamento do lago para definir níveis altimétricos do ano subsequente.
Além da Adasa, Caesb e CEB, o grupo é composto pelo Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Rio Paranaíba no DF (CBH Paranaíba); Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (DIVAL); Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (IBRAM); Marinha do Brasil; Secretaria Adjunta de Turismo do DF (SETUR), Secretaria de Meio Ambiente (SEMA); Federação Náutica de Brasília (FNB); Universidade de Brasília (UnB) e Defesa Civil.
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