Redação Com Agência - 22/05/2022 - 19:06:38
2022 vem sendo um ano duro para o setor automobilístico no Brasil. Somente em abril foi registrado uma queda de 16,8% na compra de automóveis e comerciais leves, se comparado com o mesmo período de 2021. Os motivos desta crise são diversos e incluem fatores como alta do dólar, falta de peças, fábricas paradas, redução do poder aquisitivo dos brasileiros e, não menos importante, o preço do combustível, que também se encontra em uma alta histórica. Diante de tantas dificuldades, as motos estão assumindo um protagonismo maior nesse cenário.
De acordo com dados da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), de janeiro até o início de maio foram vendidos 410.114 automóveis e 382.497 motos no total. Esse é disparado o ano em que os números entre os dois tipos de veículos estão mais próximos, onde os carros lideram o todo com 41,1% das vendas e as motocicletas ficam somente um pouco atrás, com 38,4%. Em 2021, esse percentual era de 49,2% para carros e 28% para motos.
As motos não saíram isentas do inevitável aumento de preço, mas ainda são uma opção consideravelmente mais em conta, se comparada com o valor dos carros. O preço da gasolina também está sendo determinante, já que as motos são mais econômicas e conseguem rodar distâncias maiores antes de ser necessário encher o tanque novamente. Além disso, outra questão que não pode ser desconsiderada é a alta taxa de desemprego, o que está levando muitos trabalhadores a adotarem funções mais informais, como é o caso dos entregadores de aplicativo.
A pandemia alavancou o comércio virtual e criou uma nova demanda por entregadores, algo que vem se fortalecendo até hoje. Muitos estão optando por motos não só para contar com um meio de transporte particular, mas também para trabalhar. Como a realidade da maioria não permite arcar com os custos de um veículo novo, o leilão de moto vem sendo uma alternativa cada vez mais utilizada, já que possibilita a compra de veículos em bom estado por preços abaixo da média.
Como ainda não chegamos na metade do ano, a expectativa é que até o fim de 2022 as motos consigam se equiparar aos carros ou até superar seus números em vendas. Não existe previsão de quando haverá uma melhora geral nos cenários de preços de veículos e combustível, então a tendência é que as motocicletas continuem sendo a principal alternativa adotada pelos brasileiros.
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que de 2020 a maio deste ano foram registradas 2.734 entregas desse tipo
Em 2022, até o dia 11 de junho, houve 291 mortes na mesma faixa, com uma média diária de 1,8 falecimentos.
Segundo Juliana, estudos da área apontam que a violência sexual é o tipo de violência mais subnotificada no mundo.
Pandemia também impactou na abertura e fechamento de CNPJs
Ação veio depois de denúncia pública feita pela vítima, que engravidou após abuso sexual e encaminhou bebê para adoção
Segundo a ANS, os usuários atuais dos planos suspensos não serão prejudicados e poderão usufruir do serviço normalmente.
Moraes conta que tem participado de concursos públicos e tido boas colocações
E, ao contrário de outros países cuja segregação era determinada por lei, no Brasil é tão estruturado que dispensa qualquer apoio legal
No último dia 9, o instituto informou em comunicado ter acionado a Advocacia Geral da União (AGU) para recorrer da decisão liminar
A incidência é de 550 casos por 100 mil habitantes. A doença é transmitida pela picada do Aedes aegypti.
A alta da inflação no Brasil nos últimos dois anos têm levado a cada vez mais empresas, de diversos setores, a adotar esse tipo de prática.
Comentários para "Com alta da gasolina e carros mais caros, venda de motos aumenta no país":