República Portuguesa - 29/05/2022 - 11:30:13
A Conferência dos Oceanos das Nações Unidas terá lugar em Lisboa, entre 27 de junho e 1 de julho, e será copresidida por Portugal e pelo Quénia.
Enquadrada pela necessidade de ação, atenta a importância da conservação e do uso sustentável dos mares e recursos marinhos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030 no seu todo, espera-se consenso dos Governos na aprovação de uma declaração, a Declaração de Lisboa, que realce as áreas de atuação inovadoras e baseadas na ciência que permitam apoiar a concretização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14: conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
Os objetivos programáticos da Conferência serão também prosseguidos através de reuniões plenárias diárias e de oito Diálogos Interativos com os seguintes temas:
A Conferência dos Oceanos de Lisboa contribuirá para consolidar a importância do mar na resposta à crise climática, deste modo contribuindo para os trabalhos da Conferência da ONU sobre o Clima (COP27) e para a necessária consciencialização global da interdependência dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da relevância do meio marinho na ação climática, pois não há ação climática sem ação oceânica.
À margem da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas realizar-se-ão centenas de eventos paralelos, incluindo os quatro eventos especiais coorganizados por Portugal:
A Conferência dos Oceanos das Nações Unidas e seus eventos associados concluem um semestre intenso de eventos complementares entre si e convergentes na afirmação da urgência e da importância da ação oceânica, em si mesma, e como parte integrante da ação climática.
Espera-se que a conferência de Lisboa seja um momento decisivo de aceleração da ambição global em matéria de combate à poluição, de preservação da biodiversidade e de integração da sustentabilidade na economia do mar.
A economia azul tem um elevado potencial de crescimento sustentável, de criação de postos de trabalho e de reforço da autonomia estratégica das nações. Para o efeito, são necessários investimentos significativos, em particular no desenvolvimento de novas tecnologias e na valorização do capital natural, pelo que o acesso às fontes de financiamento será um dos principais tópicos da Conferência.
São esperados representantes dos 193 Estados-membros do sistema das Nações Unidas e de muitas outras entidades, da academia ao setor financeiro e económico, organizações não governamentais, fundações e outros parceiros.
A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou, em maio de 2019, a Resolução n.º 73/292 que estabeleceu que a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas seria realizada em Lisboa, em 2020, mas, por força da pandemia da Covid-19, a Assembleia-Geral adiou a Conferência e, pela Decisão n.º 75/578, de setembro 2021, aprovou a proposta portuguesa de sua realização entre 27 de junho e 1 de julho de 2022.
Para a realização da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas foi assinado um Acordo quadro entre a República Portuguesa e as Nações Unidas sobre reuniões das Nações Unidas a ter lugar na República Portuguesa que se aplicará a quaisquer eventos vindouros.
A organização nacional dos preparativos da Conferência foi confiada a uma comissão organizadora interministerial que envolve as áreas governativas dos Negócios Estrangeiros, Economia e Mar, Defesa Nacional, Assuntos Parlamentares na vertente de Juventude, Ciência Tecnologia e Ensino Superior, e Ambiente e Ação Climática.
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"Nestas áreas do clima, energia e mobilidade, somos muito competitivos e capazes de atrair muito financiamento", disse a presidente da ANI, Joana Mendonça, à agência de notícias Lusa.
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