Edson Sombra / Redação / Youtube com informações do G1-DF e do DO-DF - 06/11/2013 16:48:38 | Foto:
Ex-servidor exonerado (conforme publicação abaixo), retorna ao GDF 72 horas depois.
"Eu achei melhor sair para poder me defender desse processo, do processo de sindicância, e porque vou provar a inocência. Foram feitos somente encaminhamentos de pedidos da sociedade civil, que foram atendidos e a sindicância vai provar que não houve benefício nesse caso do Grupo Amaral". Afirmou Vitor de Abreu Corrêa ao deixar o cargo de secretário adjunto da Secretaria de Estado da Micro Empresa e Economia Solidária do DF.
Corrêa foi chefe de gabinete do DFTrans e é investigado pelo Ministério Publico do Distrito Federal por pedir a uma empresa de transporte público da capital passagens aéreas.
Que Marco Antônio Campanella, segue firme à frente do DFTrans todo mundo está cansado de ver, ler, ouvir e saber, isso apesar das inúmeras denúncias que são assacadas contra sua pessoa e o órgão dirigido por ele. ...
O bombardeio contra Campanella e o DFTrans, e sua permanência no cargo, chegam a deixar de orelha em pé até os mais empenhados na defesa do GDF. Na Câmara Legislativa alguns distritais questionam: "O que há de tão forte entre o governador e Campanella? Por que Agnelo não demite logo esse rapaz? O governo tá sangrando, e nós da base não temos mais como defendê-lo. Tá muito difícil a situação, diria insustentável." Disse ao blog um parlamentar.
A saída de Vitor de Abreu Corrêa foi publicada no Diário Oficial do DF na sexta-feira (1º), dois dias após a denúncia. Na ocasião, Campanella disse que não tinha conhecimento dos pedidos das passagens. "A chefia de gabinete sempre centralizou os pedidos que vêm de sindicatos, igrejas e entidades. A gente centraliza e envia para as empresas, mas nunca para as concessionárias", afirmou Campanella. Ele disse que "nenhuma passagem era para atender interesses individuais". "Se são filiados do PPL, é mera coincidência", afirmou.
Pelo jeito, Corrêa se defendeu rápido e de forma eficiente. Caiu pra cima como dizem alguns. Deixou o cargo de secretario adjunto da Secretaria onde estava para virar membro titular representante da Secretaria de Estado da Micro Empresa e Economia Solidária do DF junto ao Conselho de Administração do Fundo para Geração de Emprego e Renda. Ou seja, saiu mas não saiu. Por que será? Ao sair, disse em alto e bom tom que: "Eu achei melhor sair para poder me defender desse processo, do processo de sindicância, e porque vou provar a inocência."
Para surpresa, eis que surge publicado no Diário Oficial do Distrito Federal do dia 04 de novembro de 2013, seção 02, página 58, a designação de Vitor de Abreu Corrêa pelo Governador Agnelo dos Santos Queiroz Filho, como membro titular representante da Secretaria de Estado da Micro Empresa e Economia Solidária do DF junto ao Conselho de Administração do Fundo para Geração de Emprego e Renda. Veja a publicação:
Tudo muito rápido. Corrêa foi exonerado na sexta, no sábado se defendeu, convenceu o governador, no domingo sua nomeação foi encaminhada ao DODF, e na segunda, já estava com a nomeação publicada. Um show de rapidez, de julgamento da sindicância e de eficiência.
Para este, não adianta cantar Xô Satanás! Parece que teremos que ouvir “Tudo Errado” por muito mais tempo. Será que a cola da cadeira é daquelas resistentes a altas temperaturas.
Redação/ Edson Sombra com informações do G1/DF
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