Portugal condena veementemente ação militar da Rússia sobre território ucraniano

O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que Portugal condena de forma «veemente a ação militar hoje desencadeada pela Rússia sobre o território ucraniano».

Portugal condena veementemente ação militar da Rússia sobre território ucraniano
Portugal condena veementemente ação militar da Rússia sobre território ucraniano

República Portuguesa - 27/02/2022 10:12:41 | Foto: República Portuguesa

António Costa falava em Lisboa, numa declaração à comunicação social, após uma reunião com o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Ministro da Defesa Nacional e o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, onde o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas transmitiu informação detalhada que seguirá agora para o «Presidente da República e, depois, para o Conselho Superior de Defesa Nacional ».

1 / 1

Declaração do Primeiro-Ministro relativa à ação militar da Rússia sobre a Ucrânia

António Costa referiu também as reuniões do Conselho Europeu, que hoje vão decorrer, para decidir sobre a aplicação de sanções à Rússia. Também o Conselho do Atlântico Norte está reunido, ao nível dos embaixadores, para definir «a medida de empenho de forças de dissuasão que a NATO adotará para proteger todos os países aliados que têm fronteira com a Ucrânia ou que estão no conjunto de toda uma vasta região que se estende da Islândia à Turquia».

O Primeiro-Ministro relembrou também que Portugal integra, este ano, as Forças de Reação Rápida da NATO, existindo por isso, um conjunto de elementos disponíveis, «com uma prontidão a cinco dias», para serem colocados sobre as ordens da Aliança Atlântica e se for essa a decisão do Conselho do Atlântico Norte.

«Convinha ficar claro que a NATO não intervirá nem agirá na Ucrânia e a posição que a NATO terá - e na qual as forças portuguesas poderão estar empenhadas - são missões de dissuasão, em particular junto dos países da NATO que têm fronteira com a Ucrânia», frisou António Costa.

Comunidade ucraniana em Portugal

O Primeiro-Ministro deixou ainda, na sua declaração, uma palavra de confiança à comunidade ucraniana que reside em Portugal, que poderá contar «com toda a nossa solidariedade».

«Têm sido muito bem-vindos a Portugal e os seus familiares, os seus amigos e os seus conhecidos, que entendam que devem procurar no nosso País a segurança e o destino para dar continuidade às suas vidas, serão também muito bem-vindos», disse, acrescentando que estas instruções estão a ser transmitidas às nossas embaixadas - quer na Ucrânia, quer nos países vizinhos - para serem agilizadas as emissões de vistos.

Comunidade portuguesa na Ucrânia

No caso da comunidade portuguesa na Ucrânia e dos luso-ucranianos, ali residentes, António Costa afirmou que «está estabelecido um processo de evacuação que é do conhecimento da embaixada» e que será ativado «se e quando o mesmo for solicitado».

O Primeiro-Ministro disse que espera ainda que «esta ação da Rússia não seja mais um passo numa escalada que tenha continuidade» e «tal, como tem sido o apelo muito veemente por parte do Secretário-Geral da Nações Unidas em nome de toda a humanidade», que «a Rússia pare o ataque, retire as suas forças e dê espaço para que o diálogo diplomático prossiga de forma a garantir a paz e a segurança no conjunto da Europa e, naturalmente também, na Rússia».

Tags: Rússia, Ucrânia, NATO, União Europeia, defesa

Comentários para "Portugal condena veementemente ação militar da Rússia sobre território ucraniano":

Deixe aqui seu comentário

Preencha os campos abaixo:
obrigatório
obrigatório