Xinhua News - 05/01/2021 - 15:35:43
O primeiro-ministro português, António Costa, disse na segunda-feira que a compreensão global, a recuperação econômica e o apoio social são os principais objetivos para os próximos anos na presidência do Conselho da União Europeia (UE).
Em termos de entendimento global, o acordo de investimento da UE com a China, que está em negociação há sete anos, é muito importante, disse Costa em entrevista à agência de noticias Lusa.
Em 30 de dezembro de 2020, a China e a UE anunciaram que concluíram as negociações do acordo de investimento conforme programado.
Segundo o primeiro-ministro, o acordo entre Bruxelas e Beijing "garante uma segurança recíproca de abertura de mercado e relações de investimento que asseguram e respeitam todas as regras de segurança de um lado e de outro".
Costa disse: "se a Europa quer ser um ator global, e não pode deixar de querer ser, a sua autonomia estratégica passa por ter uma capacidade de diálogo com cada um dos outros atores mundiais. Tem que se relacionar com os Estados Unidos, a China, a Austrália e a Nova Zelândia, a Índia e África".
Quanto à África, que será crucial para a agenda externa da presidência portuguesa, o primeiro-ministro espera que a cúpula UE-União Africana, que foi adiada em 2020 devido à pandemia, realize-se na primavera.
"Mas acho que seria importante, neste momento em que a União Africana assinou um acordo de comércio livre à escala continental, Este era um momento imperdível para haver um encontro da União Europeia e África", disse.
O primeiro-ministro concordou que é justo dizer que a Europa deu uma resposta rápida e assertiva e mostrou grande capacidade de liderança nesta crise, o que se pode verificar na compra conjunta de vacinas e no passo gigante de avançar para uma emissão conjunta de dívida para financiar a recuperação.
Serviços de saúde, habitação, administração pública, grandes projetos industriais e digitalização são as prioridades do programa de recuperação apoiado pelos fundos europeus, observou Costa.
Disse também que o desenvolvimento da Europa social é absolutamente essencial para dar confiança aos cidadãos.
Costa concluiu que esta é uma questão crítica porque os desafios colocados pelas mudanças climáticas e a transição digital exigem um grande investimento em treinamento e reciclagem, acrescentando que é necessária uma proteção social sólida para garantir que ninguém seja deixado para trás.
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"Nestas áreas do clima, energia e mobilidade, somos muito competitivos e capazes de atrair muito financiamento", disse a presidente da ANI, Joana Mendonça, à agência de notícias Lusa.
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