André Facote, CEO e cofundador da Skizo, estimou que
Portal Xinhua De Noticias - 04/08/2021 10:29:27 | Foto: Un News/ Jing Zhang
A startup portuguesa Skizo, que está incubada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), anunciou na terça-feira que criou um saco de roupa suja que reduz a poluição em rios e oceanos retendo os microplásticos que se soltam das fibras sintéticas.
André Facote, CEO e cofundador da Skizo, estimou que "35% dos microplásticos lançados no oceano vêm do desgaste de têxteis sintéticos durante a lavagem."
"Esses microplásticos são ingeridos pelos peixes, que depois os consumimos", alertou em nota da UPTEC, acrescentando que essa sacola é "um primeiro passo" para solucionar o problema ambiental e de saúde.
De acordo com Facote, a bolsa é adequada para ser usada com qualquer peça de roupa sintética e compatível com qualquer máquina de lavar.
De acordo com o comunicado, o saco foi desenvolvido a partir de poliamida extraída de redes de pesca descartadas e plásticos recolhidos nas costas e praias de Portugal, e transformada em matéria têxtil por empresas do sector.
"Como as sacolas são feitas com uma camada fina e com aberturas de cerca de 50 micrômetros, as fibras que podem ser liberadas das roupas sintéticas ficam retidas na sacola e podem ser descartadas para a reciclagem do plástico", disse Facote.
A empresa de tecnologia também desenvolve produtos feitos a partir da reciclagem desses microplásticos coletados, como bolsas de viagem, trajes de banho e calçados, já tendo exportado para diversos países da Europa, além do Brasil, Estados Unidos e Canadá.
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