Por Matheus Leitão - Veja.com - 05/01/2021 - 15:05:38
O presidente Jair Bolsonaro deve ter acordado neste domingo, 3, com um terrível mau humor. O voto impresso, aquele que ele tenta empurrar goela abaixo nos brasileiros, é desejado por apenas 23% da população. Ou seja, a tentativa dele de desacreditar o sistema eleitoral não ultrapassou o seu núcleo radical de apoiadores.
De acordo com pesquisa Datafolha, 73% dos brasileiros acreditam que o sistema de voto em urna eletrônica deve ser mantido no país. Traduzindo, para ficar bem explicado para você: três em cada quatro brasileiros apoiam o sistema. Enquanto esses 23% afirmaram que querem o voto impresso, 4% não souberam responder.
O presidente já fez muitas críticas ao sistema eleitoral, a última delas há 13 dias ao dizer o seguinte a um apoiador: “se não tiver voto impresso, pode esquecer a eleição” de 2022. Em março deste ano, contudo, Bolsonaro fez sua declaração mais absurda sobre a urna eletrônica. “Quero que você me ache um brasileiro que confie no sistema eleitoral”.
A análise do Datafolha encontrou. Vários, aliás. Se o número de brasileiros aptos a votar em 2020 era o de 147 milhões, uma regra de três simples mostra que o instituto chegou, por amostragem, ao número aproximado de 107 milhões que confiam no sistema eleitoral brasileiro.
Para Bolsonaro, isso é uma tragédia. É claro, ou ao menos fica cada vez mais claro, que o presidente usa determinados discursos como “vacina”, a mesma vacina que ele tanto nega aos brasileiros na maior pandemia dos últimos cem anos. Bolsonaro quer ter uma narrativa caso perca as próximas eleições, porque ninguém em sã consciência acredita hoje que ele vá admitir uma derrota. A ideia é seguir a linha de Donald Trump e alegar fraude.
O político usa o mesmo expediente ao desacreditar a imprensa. Cada vez que o presidente critica determinados veículos ou determinados jornalistas ele quer criar uma “vacina” entre seus eleitores para quando for alvo de denúncias ou de críticas. Mas, mais importante do que notar as estratégias manjadas do presidente, é perceber sua capacidade de influência.
Se Bolsonaro não consegue ultrapassar a barreira dos 20% – porcentagem da população que se mostrou de extrema-direita no Brasil em 2018 – quando o assunto é o voto impresso, talvez haja esperança de que outras de suas ideias insanas fiquem pelo caminho até 2022.
A maioria dos ministros concluiu que a competência para fazer proposições sobre o tema é dos governadores e não da União, já que Polícia Militar e Corpo de Bombeiros compõem as forças de segurança pública dos Estados.
O governo Bolsonaro já sinalizou a autorização para que empresas privadas possam utilizar a base.
O ex-governador de São Paulo defendeu o diálogo para que o País "não tenha apenas duas opções" em outubro, numa referência à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com o R$ 1,7 bilhão já contingenciado em março, o bloqueio total subiria para R$ 16,2 bilhões, como admitiu o secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago.
Além de Bolsonaro, Musk esteve com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Acompanhado do ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), Doria afirmou que se reunirá com o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo no domingo
A ofensiva apura supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, disse que as sugestões não serão "jogadas no lixo".
País lidera a lista dos países com maiores gastos, além de ser o primeiro no ranking de despesas por parlamentar
A fala de Pacheco acontece em meio a ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os ministros também mantiveram proibida a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais. Neste ponto, o único a votar contra foi Kassio Nunes Marques.
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