Nesse crescimento vertiginoso, uma questão crítica é a fome.
Por Antonio Cabrera - 11/07/2025 16:00:39 | Foto: Divulgação Antonio Cabrera
Hoje é o Dia Mundial da População, uma data que foi estabelecida pela ONU em 1989 com o objetivo de chamar atenção para questões críticas relacionadas ao crescimento populacional.
Há apenas 200 anos, em 1820, aproximadamente 95% da população mundial vivia na pobreza, com uma estimativa de que 85% vivia na pobreza "abjeta".
Em 2015, o Banco Mundial calculou que menos de 10% da humanidade continua a viver em tais circunstâncias.
Agora, 10% de 8 bilhões de pessoas que vivem nesse planeta ainda equivalem a 800 milhões de homens, mulheres e crianças.
É um número alto? Extremamente.
Mas se levarmos em conta que, em 1820, toda a população humana totalizava um bilhão de pessoas, e que a vasta maioria vivia na pobreza absoluta, então aproximadamente 7 bilhões de pessoas foram acrescentadas à população global.
Destas, "apenas" 800 milhões ainda têm de ser retiradas da pobreza, dentro de um total de 8 bilhões de pessoas.
Nesse crescimento vertiginoso, uma questão crítica é a fome.
No final do século XIX e na primeira metade do século XX, era comum que a fome matasse mais de 10 milhões de pessoas por década.
Isso já era verdade na década de 1960, quando o Grande Salto para a Frente na China se tornou a fome mais mortal da história.
No entanto, hoje, a população mundial está em alta, mas com a fome em baixa.
Isso significa que a segurança alimentar deixou de ser apenas um tema humanitário — tornou-se uma questão de soberania e poder.
Sabe como?
Cerca de 80% da população mundial vive em países importadores líquidos de alimentos.
Ou seja, a comida vira poder, terra vira ativo geopolítico.
Assim, no Dia Mundial da População é também o dia de celebrar a força de nosso Agro, um gigante no abastecimento alimentar desse crescimento populacional do planeta.
– Antonio Cabrera (https://www.linkedin.com/in/antonio-cabrera-mano-filho-774b843a)
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