Edson Sombra - 24/08/2012 - 14:19:55
Carlos Jales, administrador de Taguatinga
Nem deu tempo do administrador de Taguatinga, Carlos Jales, querer mostrar seu poder que pensava ter ao tentar impedir a realização da 7ª Parada LGBT da cidade. Na sua ótica, alegando querer evitar a desordem pública, Jales queria jogar o movimento para o estacionamento de um estádio, longe das vistas de qualquer um. ...
Ora, um movimento como esse, em outras cidades, ocupa as principais ruas e avenidas. Por que, então, em Taguatinga teria de ser diferente?
Para o conhecimento do tal administrador e de qualquer outra pessoa que pense como ele, a parada gay e manifestações como essa ocorrem justamente para atrair a atenção das pessoas. Seria como um grito: “Nós estamos aqui, nós existimos!”.
Que tipo de lógica se passa na cabeça de um gestor como o de Taguatinga ao querer tirar do centro da cidade o evento e jogá-lo para o estacionamento de um estádio qualquer? Seria como uma resposta ao movimento: “Não, vocês não estão aqui e vocês não existem!”.
Carlos Jales é indicado pelo deputado distrital Washington Mesquita (PSD), que é fortemente ligado ao padre Moacir, aquele do Pentecostes.
Queira Deus que essa decisão do administrador de Taguatinga não seja, na verdade, uma intolerância de convivência entre os que se acham desiguais, patrocinada por quem tenta fazer da palavra Dele uma verdadeira arma contra os próprios irmãos.
Tudo bem que Filippelli não fez nada demais ao dizer que vai liberar a realização do evento. Afinal, não é uma posição pessoal. A posição de um gestor público deve ser laica, como foi a do governador em exercício.
Fez isso após ser alertado pelo distrital Chico Vigilante (PT) que, apesar de tantas posições polêmicas, sabe como ninguém como é difícil uma luta de qualquer grupo social por direitos iguais.
Carlos Jales agora terá de saber na ponta da língua: Quem manda mais? O administrador de uma cidade ou o governador do Distrito Federal?
A resposta estará nas ruas, no próximo dia 16. E para quem usa a palavra de Deus para atacar, a mesma palavra pode ser usada para se defender. “Porque para Deus, não há acepção de pessoas”. Está lá em Romanos, 2:11.
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