Raad é notificado pela Comissão de Ética da Câmara Legislativa

Raad é notificado pela Comissão de Ética da Câmara Legislativa
Raad é notificado pela Comissão de Ética da Câmara Legislativa

Edson Sombra / Redação - 09/05/2013 16:49:42 | Foto:

Agora o parlamentar tem até 30 dias para apresentar sua defesa no processo que apura sua suposta quebra de decoro. A representação foi apresentada por Diego Ramalho Freitas da ONG Adote um distrital.


A Câmara Legislativa, parece ser usada como teatro, palco para a apresentação de uma obra montada em vários atos, com capítulos inusitados, estranhos e as vezes até ao arrepio das leis vigentes.

Algumas figuras que integram o enredo em defesa do parlamentar são servidores públicos, pagos com o dinheiro do contribuinte, que buscam a qualquer custo salvar-lhe o mandato e seus próprios cargos. ...


Por outro lado podemos afirmar com toda convicção que nem o parlamentar e muito menos os seus apoiadores podem reclamar do trabalho quem vem sendo realizado pelos deputados envolvidos na discussão.


Primeiro foi o deputado Patrício da Corregedoria, que mesmo debaixo das pressões políticas de bastidores não cedeu, fez com retidão o seu trabalho de corregedor e mandou seu relatório opinativo para a Comissão de Ética presidida pelo deputado Dr. Michel que também não cedeu as pressões, com isenção, recebeu o relatório que foi acatado pela maioria de seus membros e elegeram como relator do caso o deputado Joe Valle.


Raad para imprensa se diz inocente. Já para os seus pares do legislativo o deputado não mostra provas, parece não tê-las e pelo jeito não os convence. Raad parece não querer ajudá-los, deveria fazê-lo e pode fazê-lo, basta querer. Perdido nas próprias palavras, caminha para a perda do mandato.


Raad Mtanius Massouh, sírio naturalizado brasileiro, foi denunciado pelo Ministério Publico do Distrito Federal pela suposta prática de diversos crimes juntamente com outras pessoas do seu convívio.


Eleito em 2010, ele hoje integra as hostes do Partido da Pátria Livre, que tem como presidente o seu afilhado de casamento Campanela, diretor do DFTRANS.


Para Raad Massouh provar a legal inocência só mesmo nos autos do processo judicial, mas convencer o mundo político pode ser mais fácil, o julgamento na Câmara é político. Para quem se diz inocente, bastaria requerer à desembargadora Sandra de Santis o levantamento do “segredo de justiça”, que impede a sociedade de ter conhecimento do teor dos processos nos quais ele é investigado naquele Tribunal.

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